All posts by Juliana Lescovar
-
Juliana Lescovar | novembro 18, 2022
Como é feito harmonização facial
Você sabe como é feito harmonização facial? Afinal, ninguém é perfeito e, às vezes, até mesmo as pessoas mais bonitas podem ficar com algum defeito facial.
A boa notícia é que há muitas maneiras de arrumar esses problemas, incluindo a harmonização facial.
Quem nunca viu uma pessoa com a aparência totalmente diferente após uma sessão de harmonização facial?
É quase como se uma nova pessoa tivesse surgido. A harmonização facial é uma ótima forma de aumentar a autoestima, já que ela melhora a aparência e o bem-estar geral.
Mas como é feito este procedimento? Nesse artigo você irá descobrir tudo o que precisa, sobre a harmonização facial.
O que é harmonização facial?
O que é harmonização facial? A harmonização facial nada mais é do que um conjunto de procedimentos estéticos que visam deixar o rosto mais bonito e equilibrado.
Isso inclui tudo, desde a correção de imperfeições até o aumento ou diminuição do volume de algumas áreas do rosto. O objetivo é sempre deixar o rosto com uma aparência mais harmônica e natural, respeitando as proporções ideais.
A harmonização facial pode ser feita através de diversos procedimentos, como preenchimento facial, toxina botulínica, lifting facial, entre outros.
É uma ótima opção para quem quer dar um boost na autoestima, pois proporciona um visual mais jovial e harmonioso.
Além disso, a harmonização facial também pode ser indicada para corrigir alguns desequilíbrios faciais, como por exemplo, o nariz torto ou as famosas “bochechas caídas”. Os resultados são extremamente satisfatórios e podem fazer toda a diferença na vida de quem opta por esse procedimento.
Geralmente, esse tipo de tratamento é feito por um dermatologista ou cirurgião plástico e envolve várias técnicas, como dermoabrasão, preenchimento facial, liftings e toxina botulínica.
Como é feito harmonização facial?
Embora muitas pessoas pensem que a harmonização facial é só para quem tem muito dinheiro, isso não é verdade.
Os preços dos procedimentos estéticos variam muito, e há muitas opções acessíveis para quem quer melhorar a aparência do rosto sem gastar muito.
Além disso, a harmonização facial não precisa ser invasiva ou perigosa. Há muitas técnicas não cirúrgicas que podem deixar o rosto mais bonito e saudável, como peelings químicos, tratamentos à laser e microagulhamento.
Se você está insatisfeito com a aparência do seu rosto, a harmonização facial pode ser uma ótima opção. Procure um dermatologista ou cirurgião plástico para saber mais sobre os procedimentos que podem melhorar a sua aparência.
Mas, lembre-se: a chave para um rosto bonito e saudável é o equilíbrio.
A harmonização facial pode transformar sua vida
A harmonização facial engloba tratamentos para a pele, como esfoliação, hidratação e aplicação de produtos.
Também pode incluir tratamentos para o cabelo, unhas e outras áreas do corpo.
O objetivo da harmonização facial é deixar a pele mais bonita e saudável, assim como melhorar o aspecto geral do rosto.Muitas vezes, os tratamentos são feitos em conjunto com outros procedimentos estéticos, como maquiagem ou cirurgia plástica.
A harmonização pode ser feita com diferentes estratégias e principalmente, com várias sessões, como peelings, microagulhamento e lazer.
Tudo isso visa promover a renovação celular, estimular a produção de colágeno e prevenir o envelhecimento precoce.
Além disso, a harmonização facial também pode corrigir imperfeições da pele, como manchas e cicatrizes.
Os primeiros passos de qualquer sessão de harmonização facial são a avaliação da pele e o diagnóstico de qualquer problema.Em seguida, o profissional seleciona os tratamentos mais adequados. Às vezes, os tratamentos podem ser feitos no mesmo dia, mas mais comumente são marcados para sessões separadas.
Os tratamentos variam muito, dependendo da área a ser tratada e da gravidade do problema.Por exemplo, para tratar manchas na pele, o profissional pode usar um produto para clarear a pele. Se a pele estiver muito seca, pode ser necessária uma sessão de hidratação.
Cada sessão de harmonização facial é adaptada individualmente, para garantir os melhores resultados possíveis.
A harmonização facial é uma ótima forma de aumentar a autoestima e melhorar a aparência.Portanto, se você estiver interessado em realizar este procedimento, consulte um profissional de saúde estética para saber mais.
Pois, somente um profissional capacitado e qualificado pode fazer harmonização facial de modo satisfatório.
Por exemplo, uma pessoa que tem o rosto oval precisa de uma harmonização facial diferente de uma pessoa com formato de rosto hexagonal, etc.
Por que fazer harmonização facial?
Com ela, é possível tratar problemas como manchas, rugas, linhas de expressão, olheiras e outros.
Além disso, a harmonização facial também pode ser utilizada para contornar o rosto, afinar o nariz e até mesmo para aumentar os lábios.
Os resultados são extremamente satisfatórios e fazem toda a diferença na autoestima.
A harmonização facial busca equilibrar as proporções do rosto, de forma a valorizar os seus traços naturais.
O objetivo é deixar o paciente com um aspecto mais jovem e natural, sem perder a sua identidade. Esse procedimento pode ser feito por meio de técnicas cirúrgicas ou não cirúrgicas, dependendo da necessidade de cada paciente.
Os benefícios da harmonização facial são inúmeros, desde a melhora na autoestima até a redução das rugas e linhas de expressão.
Outro benefício é que o procedimento ajuda a equilibrar o pH da pele, deixando-a mais saudável e protegida contra as agressões do dia a dia.
Você sabe como é feito harmonização facial? Afinal, ninguém é perfeito e, às vezes, até mesmo as pessoas...
-
Juliana Lescovar | outubro 25, 2017
Curso de Moda: Fashion Portfolio
Sobre o Curso de Moda Fashion Portfolio
Oi pessoas, tudo bom? Hoje, trago mais um texto sobre um dos cursos que fiz em Londres. O curso de hoje é o Fashion Portfolio, curso de moda que teve duração de 15 dias, ou seja, 4 aulas.
Nele, aprendi a montar um portfólio de moda, ou seja, a fazer um moodboard e organizar a minha coleção. Eu gostei muito desse curso (vou falar que gostei de todos hahaha), porque aprendi como organizar minhas ideias, e fazer um moodboard de um jeito que eu me achei. Agora vou dizer, que, nem todos os professores vão gostar do seu jeito de fazer mooadboard e não tem o que fazer, só aceitar e seguir a vida.
O que aprendi no curso de moda
Nesse curso aprendi a fazer pesquisa em revistas para conseguir inspiração de um lugar “físico”; é muito diferente pesquisar com imagens na internet e em revistas ou livros, com o físico fica muito mais real, você consegue sentir melhor a imagem. Consequentemente o processo criativo fica muito mais rápido e dinâmico, na minha opinião. Para criar um público alvo é a mesma coisa, você tem que imaginar uma pessoa que não existe, pensar em como ela é, o que ela come, onde ela mora, o que ela faz pra viver, para se divertir, lugares que ela frequenta, enfim, criar uma pessoa inexistente e seguir criando para ela.
Para mim esse processo não foi sofrido, foi bem divertido na verdade, essa professora foi muito engraçada e deixava a aula bem divertida. Acho que pela turma ser pequena também, ela conseguiu dar mais atenção para cada um individualmente. Ela ensinou a desenhar um croqui bem básico, só para a gente conseguir fazer mesmo, nos ensinou a fazer a coleção conversar entre si, a escolhermos as cores e o melhor jeito de pintar, na opinião dela, claro.
O que conclui ao final do curso
Como já falei aqui inúmeras vezes, eu não me sinto confortável com o processo criativo para criação de coleção em si, prefiro muito mais as outras áreas da moda, mas foi um curso bem legal, onde consegui ver como as diferentes culturas e pessoas se comportam em relação a isso. É muito doido e rico ver como as pessoas de diferentes lugares se comportam em relação as coisas, isso eu acho que é uma das grandes vantagens de se fazer intercâmbio.
Mesmo que você não ame o curso que está fazendo é uma experiência muito rica conviver com pessoas de outros países e aprender com elas. Na minha turma tinha gente do Brasil, da China, da Espanha, da Itália e da Bélgica, é muito legal ver essas diferenças.
Ao final do curso cada uma foi a frente da sala e apresentou sua proposta, e mostrou a coleção final, as meninas (só tinha mulher hahaha) foram dando a sua opinião sobre as nossas coleções e a professora também. Esses finais desses cursos sempre são muito legais, os professores fazem um momento especial e você se sente muito importante hahaha.
Estou tentando fazer textos intercalados de curso e pontos turísticos para não ficar muito cansativo.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Sobre o Curso de Moda Fashion Portfolio Oi pessoas, tudo bom? Hoje, trago mais um texto sobre um...
-
Juliana Lescovar | outubro 18, 2017
Pontos turísticos em Londres
Alguns pontos turísticos em Londres
Está ai um texto que eu queria fazer. Muita gente pensa que esse tipo de texto é meio desnecessário, mas eu penso diferente, acho que esses textos são muito válidos. Eu, quando estou planejando uma viagem, pesquiso loucamente sobre o lugar e vejo vários pontos de vistas diferentes. Hoje vou contar um pouco sobre alguns pontos turísticos clichês que eu acho bem legais, e mais para a frente conto sobre lugares não turísticos que eu gosto muito.
London Eye
A famosa roda gigante não poderia estar de fora. Tem gente que não gosta do passeio, diz que é muito caro e que não vale a pena, eu, por outro lado fiquei encantada. Não é um passeio barato, são 21 libras para uma volta, uma volta bem lenta vale se dizer. Eu amei o passeio, fui sozinha, então pude olhar cada detalhe da cidade lá de cima. Acredito que se Londres é um sonho seu, como era meu, vale super a pena, mas se você sabe que não tem paciência para ficar dentro de um lugar fechado, olhando para uma cidade por mais ou menos 25 minutos não seria um passeio legal.
Tower Bridge
Esse é sem dúvida um dos lugares mais mágicos para mim. Vale muito a pena passar algumas horas e explorar todos os seus ângulos. O mais legal para mim é o do lado do Starbucks do lado oposto do rio em relação a prefeitura, tem uma vista incrível e ainda tem lugar para sentar. Dependendo da época do ano que você vá, a prefeitura distribui bancos e sofás na frente da mesma. Normalmente para as pessoas tomarem sol, coisa que os britânicos gostam muito. Agora, quando se sobre na Tower Bridge é possível ver a cidade através do chão de vidro. Lá em cima se encontra um museu que conta a história da ponte e o porquê ela veio a existir. É um passeio rápido, que não é tão caro quanto o anterior.
Hyde Park
Um dos parques mais famosos do mundo, ele é gigante (2,5km de área) é um lugar legal para passar a tarde, fazer um pique nique e se, você tem crianças, deixa-las à vontade para brincar e correr. Em certos pontos do parque é possível alugar bicicletas, mas tem que ficar esperto porque tem lugares dentro do próprio parque que não é permitido andar. É um passeio que eu aconselho muito, e melhor de tudo, é de graça.
Tower of London
“Over the drawbridge and behind the castle walls lie unexpected tales of lost princes, WW1 spies and daring escapes.”
O lugar onde encontramos muito mais do que o museu das joias da coroa, foi inicialmente utilizado como residência real, depois foi utilizado durante 850 anos como prisão de segurança máxima. Ali, podemos encontrar varias instalações com diversos museus, entre eles o famoso museu das joias da coroa. Acho um museu em interessante, onde além de termos as informações sobre as peças, aprendemos sobre o uso delas, em que ocasiões cada uma deve ser usada, de que modo, com qual roupa… além disso, aconselho a andarem pelo lugar, vocês vão se deparar com vários lugarezinhos super fofos e escondidos, tudo dentro dos muros da fortaleza.
Oxford Street
E por último a rua mais famosa de Londres. Oxford Street é nada mais do que uma rua cheia das lojas, lojas acessíveis e outras nem tanto assim, lojas para todos os gostos, de todas as coisas, pessoas do mundo inteiro. É sem dúvida um dos lugares mais cheios de Londres, passei muitas tardes ali, comprando? Claro que não, fazendo pesquisas, sentada nos milhares de cafés e restaurantes que se encontras nas ruas paralelas. Acho que, de todas as lojas, a mais famosa é a Primark; uma loja onde encontramos tudo, tudo mesmo, por preços muito baratos, porém, é um lugar que tem que ir com paciência e muita boa vontade, porque fica absurdamente cheia. Outra loja que acho legal entrar é a TopShop; que é uma rede de fast fashion que não temos aqui no Brasil. Enfim, tem que ir com fé e boa vontade. A Oxford Street é bem legal se você gosta de ver lojas e se distrai com isso. E se, você tem pouco tempo não recomendo passar mais do que uma tarde. Vale a pena pesquisar os restaurantes e pubs que se encontram nas ruazinhas que ficam em torno a principal.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Alguns pontos turísticos em Londres Está ai um texto que eu queria fazer. Muita gente pensa que esse...
-
Juliana Lescovar | outubro 12, 2017
Curso de moda: Fashion PR and Marketing
Como foi o meu segundo curso de moda em Londres
Semana passada contei um pouco sobre meu primeiro curso em Londres, hoje vou conta um pouco mais sobre o meu segundo curso hahaha.
O curso chama Fashion PR and Marketing, nele aprendemos mais sobre o mercado de moda, o relacionamento com o público, o calendário da moda, as semanas de moda, os seguimentos… Enfim, coisas que são de extrema importância quando você quer trabalhar no meio, sendo estilista, ou não. Esse curso teve duração de mais ou menos 3 semanas, no mesmo esquema que os outros: aulas de inglês todos os dias pela manhã e aulas de moda duas vezes por semana pela tarde.
Sobre as bibliotecas da UAL
Uma coisa que eu achei muito legal foi o fato de eu ter que criar uma capa de revista e criar uma matéria sobre amor hahaha. A matéria tinha que ser sobre amor, pois estávamos fazendo a edição de dia dos namorados. Outra coisa incrível sobre a UAL são as bibliotecas, pelo o que eu pude entender, cada unidade tem uma biblioteca; Eu entrei em duas delas, a da Oxford Street e a da Central Saint Martins.
A da Saint Martins é incrível, eu nunca vi tanto acervo de moda, feito para estudantes de moda em um único lugar, é gigantesca. Mas a da Oxford Street não deixa a desejar, é um lugar enorme, onde temos o privilégio de ter contato com revistas e livros antigos, que muitas vezes, nem estão mais no mercado e se estão, são muito caros. Podemos beber da fonte, coisa que eu admiro muito em uma unidade de ensino.
O que fiz, aprendi…
Para mim, criar essa capa, contar essa história (acabei contando a história de um amigo meu), foi algo que eu estava precisando naquele momento. Como disse na semana passada, eu fiquei muito perdida como primeiro curso que foi basicamente aprender a criar uma coleção e foi importante ver todas as outras coisas que eu era capaz de trabalhar, e eu acabei gostando muito de várias partes do “negócios de moda”.
Uma das partes que eu mais gostei foi, saber mais sobre o Fast Fashion. Fast fashion para quem não sabe é o mais temos hoje em dia, são lojas de departamento como FOREVER 21, H&M, C&A, RENNER, entre outras. Hoje elas são responsáveis por fazer a economia do meio girar, com diversas lojas e muitas vezes 53 coleções anuais (o que dá em média, mais de uma coleção por semana) elas estão crescendo cada vez mais, consequentemente ganhando mais público e produzindo mais lixo e resíduos poluentes.
O que achei do curso
Acho um ramo legal de se estudar e entender. Entender essa demanda por coisas novas e rápidas que as pessoas sentem hoje em dia, que faz com que elas comprem cada vez mais roupas mais baratas, que irão durar menos para suprir uma necessidade momentânea. Assim, o curso não tem essa finalidade, esse foi um pensamento que eu criei depois que tive acesso a dados que tive durante o curso.
Ao meu ver esse não é um curso para quem quer ser estilista, mas é importante para tal. É um curso que vai te exigir muito além do seu lado criativo, vai exigir uma lógica e um pouco de trabalho mecânico. Você vai ter que criar, como em todos os cursos dentro da aérea que eu fiz, mas são criações e jeitos de pensar diferentes para coisa. E para você que não quer ser estilista e gosta de moda, mas não sabe exatamente o que quer fazer no meio, esse curso é bem legal. Eu gostei muito, pois me abriu os olhos para todos os problemas e regras dessa indústria, que acredito que todo profissional tem que estar ciente.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Como foi o meu segundo curso de moda em Londres Semana passada contei um pouco sobre meu primeiro...
-
Juliana Lescovar | outubro 4, 2017
Curso de moda: Fashion trends and design
O curso de moda que fiz em Londres
Oi gente, tudo bem? Hoje começa uma série de posts onde vou contar sobre os cursos que fiz em Londres. Aqui vou tentar contar como eles eram sob o meu olhar e a minha memória.
Como já contamos por aqui, eu e a Gabi nos conhecemos quando fizemos nosso intercâmbio para Londres. Hoje vou contar para vocês o curso que fizemos juntas, e o meu ponto de vista sobre ele.
Esse sem dúvidas foi o curso em que eu fiquei mais perdida. Eu não sabia o que estava acontecendo e foi um processo bem difícil para mim, principalmente porque eu não sabia desenhar e ficava travada o tempo todo. E esse travamento me ajudou a não me soltar para fazer as coisas. Uma dica que eu tenho é: não precisa ficar com medo de fazer e dar errado.
Um pouco sobre o curso Fashion Trends and Design
Bom, o curso que fizemos chama Fashion trends and design, que nada mais é do que desenvolvimento de coleção.
No segundo dia de aula a professora nos levou a um museu, para pegarmos inspirações. Eu não entendi o motivo já que não usamos essa visita conscientemente, talvez a estratégia dela era fazer a gente pensar fora da caixa, já que fomos no museu de arte moderna. Logo após começamos a procurar e montar o nosso público alvo. Eu confesso que, desenvolvimento de coleção não é a coisa que eu mais gosto de fazer, mas é importante e temos que aprender. Porém, achei o método dessa professora, especificamente, meio estranho. Nós fizemos moodboard de ideias, tivemos que escolher uma marca e encontrar um público alvo para ela, e assim fazer a nossa coleção.
Pensando bem, é até interessante desenvolver desse jeito, pois você exerce a possibilidade de transitar entre marcas, habilidade que um estilista tem que ter. Karl Lagerfeld é um belo exemplo, ele transita brilhantemente entre três marcas (Channel, Fendi e a Karl Lagerfeld, marca própria).
Voltando ao curso, eu escolhi uma marca brasileira para fazer a minha coleção. Depois pesquisei mais sobre seu público alvo e aí sim comecei a pegar referências sobre ele e seu mundo, depois foi só desenhar.
Sobre desenhar…
Como já disse aqui, desenhar nunca foi uma coisa que eu achei fácil, agora com a faculdade está se tornando mais natural, mas longe de ser algo fácil para mim. E naquela época (quase três anos atrás) era muito pior, eu via os desenhos das pessoas e ficava bem mal por não saber me expressar do jeito que eu queria. Mas tudo bem, isso não é um problema e não foi um problema, a professora e as outras alunas super entenderam que eu não sabia desenhar direito e tudo bem.
Mas por incrível que pareça, desenhar não foi o pior. A parte mais difícil desse curso para mim foi achar referências e seguir a linguagem da marca que eu escolhi, não porque a marca era horrível, mas por que é complicado criar para outra pessoa. Principalmente quando essa outra pessoa já tem um nome grande no mercado. Foi legal para ver o que teremos que fazer no futuro
Apesar dos pesares, eu gostei muito desse curso, foi a primeira coisa que eu tive contato no mundo da moda, por isso é bem especial para mim. Se eu acho o melhor curso do mundo, depende do que você quer fazer e quais seus objetivos na área. É uma parte importante do processo de criação que se você quer seguir no caminho é indispensável, mas não é tudo o que você pode fazer. Então, se acalme e se você não gostar tudo bem, tem muito mais coisa que você pode fazer.
Esse curso foi bem importante pata mim, nele eu entrei em contato com o que eu faço hoje e percebi que não seria nada fácil, mas também seria muito legal.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
O curso de moda que fiz em Londres Oi gente, tudo bem? Hoje começa uma série de posts...
-
Juliana Lescovar | setembro 27, 2017
Minha visita a Brighton
Um pouco sobre a minha visita a Brighton
Bom, quem me conhece sabe que Brighton é uma das minhas cidades preferidas no mundo. Mas não me pergunte o motivo, porque eu não sei haha. É uma cidade que eu me identifico e me sinto muito bem.
Brighton é a parte mais importante da cidade de Brighton e Hove em East Sussex na costa sul da Inglaterra. Com uma população de 155.919 habitantes (dados de 2001) ela é charmosa e não tem como não amar.
Passeios que aconselho
Um dos melhores passeios para mim e sem dúvida o Brighton Pier, que é basicamente, um parque de diversões em um pier. Quando eu fui compramos o pass por 15 libras e pudemos ir nos brinquedos sem restrições. Esse não é um preço barato, mas fazendo as contas ele compensa pois cada brinquedo é em média 5 libras, então 15 acaba ficando um preço bacana. Recomendo passar um dia inteiro lá, você pode ir nos brinquedos de fora, que são os mais legais, ou pode ir nos brinquedos de dentro que são simuladores, maquina de dança, essas coisas (esses não estão inclusos no pass). Enfim, sendo caro ou não eu me diverti muito e as crianças e adultos vão adorar.
Brighton também é conhecida pela sua arte e vida noturna. Possui uma gama de artistas muito grandes, com um festival de arte anual onde todos os artistas podem se apresentar. Uma coisa legal para se fazer é visitar o Brighton Museum and Art Galerry, uma galeria de arte localizada nos jardins do Royal Pavilion, no coração cultural da cidade, conta com diversas coleções que contam histórias sobre a cidade e o mundo em que vivemos. Outro lugar legal de ver é o próprio Royal Pavilion, que é uma antiga residência real que foi construída como refúgio á beira mar para o futuro Jorge IV, que era o então príncipe regente.
Conheça a praia!
Outra coisa bem legal de se fazer é andar pela praia. A praia não tem areia como a nossa, elas são de pedras, grandes pedras, e é maravilhoso andar pela calçada logo acima das pedras com aquela brisa do mar no seu rosto, os cachorros brincando. Sério, tem muitos cachorros naquela cidade, no final da tarde todos os cachorros da cidade se reúnem na calçada (que pode ser comparada ao calçadão do Rio) para brincar e correr. Coisa que é linda de se ver, principalmente quando tem crianças em volta, elas ficam doidas. Eu que amo animais e estava morrendo de saudades da minha cachorra fiquei bem doida com todos aqueles serzinhos correndo e se divertindo.
Uma coisa bem diferente são aquelas casinhas onde as pessoas guardam as coisas de praia. Elas são todas coloridas e fofas, coisas que nós normalmente vemos em filmes e achamos que não é real. É sim, eles realmente usam. Elas ficam nessa mesma calçada que estou falando. Brighton é basicamente uma linha reta que é paralela ao mar, não tem como se perder. Outra foto icônica é o gazebo, que é cenário para várias fotos de casamentos e afins, as fotos ficam bem legais principalmente captando o mar ao fundo.
Sobre comida, eu aconselho fortemente a comer o famoso fish and chips (peixe frito com batatas fritas), que é a comida tradicional britânica. Mas se for muita fritura para você existem vários outros restaurantes espalhados pela cidade.
Sobre a hospedagem
Eu não sou uma grande conhecedora das hospedagens na cidade, mas sei que ela abriga anualmente um evento de hotelaria. Imagino que os hotéis devem ser bem legais. Porém, quando eu fui, fiquei hospedada em um hostel.
Brigthon é conhecida também por ser uma cidade LGBT friendly tendo a maior parada gay do Reino Unido.
Quem me conhece sabe que eu amo essa cidade e quero voltar muitas vezes. Espero que eu tenha conseguido passar um pouco do que essa cidade é e que tenha ajudado vocês de alguma forma.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Um pouco sobre a minha visita a Brighton Bom, quem me conhece sabe que Brighton é uma das...
-
Juliana Lescovar | setembro 20, 2017
Minha viagem para Oxford
Um pouco sobre a minha viagem para Oxford
Oi gente, tudo bem? Semana passada contei um geral sobre as cidades que visitei durante o meu intercâmbio. No texto de hoje vou contar um pouco mais sobre a cidade de Oxford. Vamos lá?
Oxford é uma cidade do condado de Oxfordshire na Inglaterra. Com uma população de 150.200 (2011) habitantes, ela é linda e cheia de história. É famosa pela sua universidade (Oxford University), considerada uma das 10 melhores universidades do mundo. A universidade em si não possui um campus grande, mas sim, vários colégios espalhados pela cidade. Esses colégios são abertos ao público, na realidade não sei se todos, mas alguns eu sei que sim. E é um passeio muito legal de se fazer, conforme você vai andando, vai vendo a arquitetura que, acredito eu, está muito bem conservada, vai vendo cenários de filmes e livros, é um passeio muito legal para todas as idades.
Quem morou em Oxford
A universidade de Oxford foi casa de diversas pessoas incríveis para a nossa história como por exemplo:
C S Lewis – O autor de “As crônicas de narnia” era professor de teologia, linguística e língua inglesa na universidade de Oxford.
J R R Tolkien – O autor de “O senhor dos anéis foi professor de anglo-saxão, sendo considerado um dos maiores especialistas do assunto.
Edmund Halley – Foi um astrônomo e matemático que estudava, principalmente, a orbita dos planetas e, foi responsável por decifrar o tempo do cometa Halley.
Lewis Carroll – O autor de Alice no pais das maravilhas lecionava matemática em um dos colégios da universidade, o Christ Crurch College.
Um fato interessante sobre as histórias é que, Carroll utilizou pessoas existentes para inspirar seus personagens. Alice foi inspirada em uma das filhas do reitor da universidade, Henry George Liddell, que foi inspiração para o famoso Coelho Branco. Esse mesmo coelho sempre está atrasado pois quando unificaram os horários do Reino Unido, Henry Liddell não aceitou a unificação mantendo Oxford num fuso de 5 minutos e 2 segundos atrasado em relação a Londres. Quem me contou essa história foi um dos guardas da universidade, que era brasileiro. O bom de brasileiro é isso, escuta alguém falando em português e já vai atrás para conversar.
A escada que foi cenário dos filmes de Harry Potter
Como os colégios estão espalhados pela cidade, conforme você anda se depara com uma construção maravilhosa, que carrega muita história. Inclusive um dos colégio, Christ Church, foi cenário dos filmes de Harry Potter. Agora imaginem uma pessoa fissurada em Harry Potter nesse lugar. Quase morri por estar “na frente” da entrada do grande salão de Hogwarts.
Pensando em passeios para as crianças, eu não conheço muitos, mas a cidade já interessante por si só, e usando um pouco de imaginação os pequenos (ou não tão pequenos) se transportam para outro mundo. Aconselho a subir na Universidade da Igreja Virgem Maria que é um lugar lindo, onde você consegue ter uma vista maravilhosa da cidade, sem contar que a igreja é linda por dentro.
Algum amante de leitura por ai? Se sim, um lugar que você não pode deixar de ir é a Biblioteca Bodleiana.
Umas das bibliotecas mais antigas do mundo, inaugurada em 1602, a biblioteca conta com mais de 11 milhões de títulos, além de ser uma das bibliotecas encarregadas do depósito legal de obras publicadas no Reino Unido.
Para ser bem sincera eu não me lebro de nenhum restaurante maravilhoso em oxford, no dia que fui acabei comendo em uma pizza Hutt, porém um amigo disse que ele comeu em uma hamburgueria chamada Byron George Street, onde ele afirma que foi o melhor hamburguer que ele já comeu.
Bom, espero que tenha conseguido explicar um pouco dessa cidade, que eu acho encantadora, para vocês.
Beijos, Ju
Gostou? Deixe seu comentário!
Um pouco sobre a minha viagem para Oxford Oi gente, tudo bem? Semana passada contei um geral sobre...
-
Juliana Lescovar | setembro 13, 2017
Cidades que visitei na Europa durante o intercâmbio
Um pouco sobre as cidades que visitei na Europa
Oi gente, tudo bem? Hoje vou contar um geral sobre as cidades que eu visitei durante meu intercâmbio na Europa. Vamos lá?
Brighton
Brighton é uma das minhas cidades preferidas, fica no litoral da Inglaterra super pertinho de Londres. É uma cidade linda, mega fofa onde se encontra o famoso Brighton píer, que basicamente é um parque de diversões. Brighton é famosa também pela sua vida noturna e artística; todos os anos acontece um festival onde as comunidades artísticas se apresentam.
Vale a pena tirar um ou dois dias da sua viagem para passear pela praia, conhecer o Brighton Píer, ver os museus e galerias, curtir a cidade, e claro, comer um belo fish and chips.
Oxford
Oxford é conhecida principalmente pela Oxford University (universidade de Oxford). Além de ser uma das 10 melhores faculdades do mundo, foi onde Lewis Carroll, autor de Alice no pais das maravilhas, lecionou matemática. Outra informação legal é que um dos colégios da Universidade, o Christchurch College, foi escolhido como um dos cenários para Harry Potter.
A cidade é linda e diferentemente da anterior ela tem um ar mais sério, cheia de história e pessoas importantes. É um ótimo passeio para os adultos, as crianças provavelmente vão achar meio chato, mas quem gosta de história vai amar.
Dublin
A capital irlandesa é mágica, passei três dias e não foi o suficiente. A cidade conseguiu conciliar história e modernidade numa harmonia fenomenal.
Andando pela cidade é possível entrar em vários pubs que ficam abertos o dia todo. Um ótimo passeio para os pequenos é o museu dos vikings (Dublinia) que é um museu todo interativo onde você anda por dentro das casas e barcos dos antigos vikings, pode mexer em quase tudo e jogar alguns joguinhos. Outra coisa bacana de se fazer e conhecer é o Dublin’s castle que hoje é um grande complexo governamental irlandês. Tem também o museu do Leprechaum (National Leprechaum Museum) um museu criado justamente para a mitologia irlandesa.
Amsterdam
Não preciso nem dizer que Amsterdam é maravilhosa, a capital holandesa é única. Rodeada pelas casinhas e pontes que ligam um lado ao outro, ela é charmosa, elegante e acima de tudo surpreendente. Surpreendente pela beleza, pela tranquilidade, diversidade de culturas convivendo em harmonia. Ela tem vida própria, ela respira.
A legalização da maconha não é um problema, muito pelo contrário, você não vê pessoas fumando na rua, nem desordem. O Red Litgh Distric é algo um tanto quanto bizarro se você não tem a mente aberta, mas também não é nada demais, conforme você anda, você passa por mulheres que ficam em vitrines a única coisa proibida é filmar ou fotografar as moças que ficam expostas. Vale a pena conhecer os mercados e as lojas de queijos que têm queijos de todos os tipos.
Como passeios indico o museu do queijo, que contém todos os queijos fabricados no país, com direito a degustações e tudo mais. Outro passeio interessante é o Heineken Experience, que nada mais é do que uma visitação pela primeira fábrica da cerveja. Um passeio imperdível é o museu do Van Gogh, nele você encontra diversas obras do artista, junto com informações sobre sua vida pessoal.
Giverny
Giverny é uma pequena cidade no interior da França onde o artista Claude Monet estabeleceu sua moradia e construiu sua casa, que hoje é o principal ponto turístico da cidade. Passeio que eu indico fortemente para quem gosta de arte ou não. A propriedade de Monet é aberta durante o começo de abril e o final de outubro, recomendo ir na primavera ou verão pois os jardins estão mais floridos.
A sensação de estar naquele lugar é de entrar de cabeça nas obras de Monet, você se perde e demora para voltar. É sensacional, um passeio para toda a família.
Espero que vocês tenham gostado. Farei um post especifico sobre cada cidade, então fiquem de olho.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Um pouco sobre as cidades que visitei na Europa Oi gente, tudo bem? Hoje vou contar um geral...
-
Juliana Lescovar | setembro 6, 2017
Como é morar fora do país?
Minha experiência de como foi morar fora do país
Desde que resolvi morar fora do país, muitas pessoas me perguntaram como eu faria para morar durante oito meses em um país que eu nunca tinha ido com apenas 18 anos. Isso mesmo, fui morar em Londres com 18 aninhos. Hoje vou contar para vocês como foi essa aventura, mas para isso vou voltar um pouco no tempo.
Desde que tenho 10 anos eu sabia que meu lugar não era em Piracicaba, nunca foi. Sempre soube que queria sair e ser independente, morar em um lugar onde eu não seria julgada por ser eu mesma. Acontece que, eu era muito insegura e ingênua. Como iria morar longe dos meus pais? Eu cresci com essa vontade reprimida, não pelos meus pais, por mim mesma. Até que com 15 anos fiz minha primeira viagem internacional para Paris; e meu mundo mudou.
Quase ninguém sabe, mas essa viagem foi um divisor de águas para mim. Eu percebi que existia muito mais do que aquilo que eu conhecia, novos horizontes, coisas novas, lugares incríveis, pessoas melhores. Claro, que já sabia de tudo isso, mas naquela época era algo impossível na minha cabeça. Nessa mesma viagem, fomos passar um dia em Londres; eu já amava a cidade, a cultura, o clima… tudo. Perguntei para os meus pais se poderíamos ir, já que estaríamos perto, e fomos. Quando cheguei percebi que meu lugar era ali. Me senti imediatamente atraída por tudo, estava em estase; naquele momento a sementinha já começou a se instalar na minha mente.
Três anos depois eu estava lá. Vivendo um sonho, morando na minha cidade preferida no mundo, SOZINHA.
O processo de preparo do intercâmbio eu já mostrei aqui, por isso vamos direto para como eu me senti nesses meses lá fora.
Foi uma experiência bem rica, a qual passei por situações e desafios que nunca achei que fosse capaz de superar. Eu sempre fui muito tímida e insegura em situações novas por isso, mudar de país, para mim foi algo surreal.
No começo eu estava desesperada, e a minha estratégia para não desistir foi não pensar. Até que o dia chegou, lá fomos nós. No momento em que cheguei, aquele sentimento da primeira vez voltou. Eu não estava mais com medo, mas sabia que dali em diante era eu e eu mesma.
Esse foi o pensamento mais difícil, saber que se algo desse errado meus pais não estariam lá comigo. Eu teria que viver situações que não gostava, e que não faziam parte do meu dia a dia. A única certeza que eu tinha era que Londres era muito grande, cheia de informação e eu não trocaria aquilo por nada. Ali eu me encontrei.
Claro que eu passei por algumas dificuldades como uma pessoa normal que sou. Eu tinha muito medo do primeiro dia de aula, sempre tive, nunca gostei de começar algo novo por medo das pessoas não gostarem de mim. Uma grande bobagem, no segundo dia eu conheci a Gabi e estamos aí, não é mesmo?
A língua nunca foi um problema para mim, eu sabia falar inglês, me virar pelo menos. Depois de dois dias eu já estava localizada, então voltar para casa eu sabia. Minha Host Family era legal, a Michel (host mom) cozinhava muito bem e sempre conversava comigo no jantar. Depois de uma semana eu já não sentia esses medos iniciais e passei a me sentir realmente em casa. A cidade é extremamente segura, eu e a Gabi saíamos á noite, sozinhas e tudo bem; estávamos lá desvendando lugares e ninguém vinha mexer com a gente.
Como são os britânicos?
Mas Ju, os britânicos são frios mesmo? Não! O britânico é muito simpático, todo momento em que eu precisava de ajuda sempre tinha alguém que vinha me ajudar. Só não vai esperando uma simpatia como a nossa, o brasileiro tem uma energia que só nos temos. Claro que a maioria das pessoas que mora em Londres sempre está correndo para cima e para baixo, mas quando você pede eles sempre ajudam, ou se não, pedem mil desculpas.
Os meses foram passando e eu me sentia cada vez mais confortável.A língua já não era um problema, o lugar era sensacional, eu já estava acostumada na escola, tinha meus amigos, minha rede de segurança. E então chegou a temida metade do intercâmbio. Sem dúvida foram as piores duas semanas; eu estava sozinha de novo, quase todos os meus amigos tinham ido embora e estava prestes a mudar novamente. Nesse momento eu pensei em desistir, eu me sentia sufocada, com muito medo da mudança, estava com muitas saudades de casa; precisei de muito apoio dos meus pais e amigos e tenho muita sorte, porque tive.
A mudança para Paris
Duas semanas se passaram e minha mãe chegou, ela ficou a última semana comigo em Londres e me ajudou a mudar para Paris. Depois farei um post contando mais sobre isso.
A primeira semana em paris foi difícil. Eu detestei a acomodação, não sabia falar nada em francês e a princípio achei a cidade muito confusa. Não queria que minha mãe fosse embora e me deixasse sozinha em uma cidade que eu não sabia me virar. Ao mesmo tempo pensava em tudo o que eu já tinha passado e superado sozinha. É engraçado como a vida flui, julho de 2015 foi um dos melhores meses que eu já tive. Conheci pessoas maravilhosas, que estão comigo até hoje. Amigas que posso afirmar que levarei para a vida toda. Com o tempo eu fui me acostumando com a língua, com as pessoas e com a geografia da cidade (que pra mim ainda é um pouco confusa haha).
Eu mudei muito nesses meses, voltei outra pessoa. Eu aprendi muito sobre a vida, sobre como as coisas funcionam e acabei ficando menos crítica com os outros e confiando mais em mim. Hoje tenho certeza que eu sou quem sou por conta dessa viagem. Você fica com um olhar diferente sob as coisas, você cresce como pessoa. Esses oito meses foram meses de aprendizado continuo. Sobre a vida, sobre moda, sobre arte, descobri coisas que nem imaginava, pessoas, artistas, culturas, peculiaridades.
Hoje, dois anos depois, eu posso dizer que foi a melhor coisa que fiz da minha vida.
Ju.
Gostou? Deixe seu comentário!
Minha experiência de como foi morar fora do país Desde que resolvi morar fora do país, muitas pessoas...
-
Juliana Lescovar | agosto 30, 2017
Como fazer a mala de viagem para um intercâmbio de 6 meses? ✈️
Como montar a mala de viagem?
Oi gente, tudo bom?
Hoje vou dar algumas dicas de como arrumar uma mala de viagem para um intercâmbio de seis meses ou mais. Bom, para começar, tenho que dizer que sou uma pessoa que precisa de muitas coisas para viver. Como assim? Eu uso muitos produtos e gosto de muitas roupas. Porém, acreditem quando eu digo que não, você não precisa levar tudo o que você ama.
Eu acabei levando muitas coisas na ilusão de que não iria comprar nada. Justamente por estar indo para a Europa numa época em que o dólar estava alto e a libra bateu em cinco reais. Obviamente, meu objetivo não foi alcançado e acabei comprando. Mesmo tudo estando alto, algumas coisas ainda valiam a pena.
Por isso, para você não cometer o mesmo erro que eu, listei algumas coisas que eu acho importante levar. E ainda dei algumas dicas do que não levar para você não precisar virar um engenheiro na hora de arrumar a mala de volta pra casa. Olha só:
Roupas íntimas
Para mim, umas das coisas mais importantes e que não pode faltar na mala de intercambio é roupa íntima. Eu sou muito chata na hora de escolher calcinhas e como sabemos as formas diferem de um país para o outro. Aconselho a fazer um belo estoque e levar com você.
Remédios
Você tem que pensar que vai morar fora e que isso vai afetar seu organismo cedo ou tarde. Nessas horas é importante ter remédios que você já está acostumado a usar. Vale ressaltar que alguns países não vendem remédios sem receita médica.
Leve suas coisas preferidas
Como disse no post anterior, você vai sentir falta de casa, e é legal ter algo que você gosta muito, que te dê conforto. Pode ser um casaco, um brinco, uma calça… Enfim qualquer coisa que te faça sentir seguro.
Eu sei que parece impossível viver sem todas as suas coisas, mas sabe de uma coisa? É possível sim! Não tem jeito, você vai comprar. Vai comprar por ser muito mais barato do que aqui no brasil, por querer registrar um momento ou simplesmente por que você amou. Então, selecione o que é importantíssimo e deixe espaço para as coisas novas que virão.
Cuidados de beleza
Quem me conhece sabe, e quem não conhece sabe também, eu uso muitos produtos; sejam eles cosméticos ou maquiagem, eu gosto e realmente tenho vários. Tenho que admitir que sem dúvida essa foi a parte mais difícil pra mim. Se você, assim como eu, está sofrendo por conta disso, se acalme! Pesquise muito sobre as marcas que você terá contato, veja preços e produtos. Você já conhece alguma? Gosta ou usa? Maravilha, vá focado nos produtos novos que você vai ter a oportunidade de usar. Em Londres, por exemplo, marcas como KiKo, Bourjois Paris , The Body Shop e Lush são infinitamente mais baratas do que aqui no brasil. Tirando que você vai ter acesso a inúmeras outras marcas e produtos que você nem sabia da existência, e se sabia, não vendem aqui no Brasil.
Higiene pessoal
Seguindo a mesma linha do tópico anterior, aproveite para testar coisas novas. Vai que você acha o desodorante da sua vida, aproveita e traz estoque.
Deixe espaço para novas lembranças
Assim como o primeiro tópico, acredito que esse seja um dos mais importantes. Aqui não falaremos de espaço físico, mas sim emocional. Você tem que estar preparado para viver novas experiências, conhecer novas pessoas e enfrentar novos medos. Tem que estar ciente que você, como indivíduo, vai mudar. Vai começar a enxergar as coisas e as pessoas de um modo diferente. E, para essas mudanças ocorrerem, é necessário um espaço na sua bagagem de volta.
É gente, não tem muita regra, cada pessoa tem sua particularidade, com necessidades diferentes. Listei algumas coisas que eu senti que fiz errado e que poderiam ter sido melhores e, consequentemente, me dariam muito menos trabalho.
Beijos, Ju.
Gostou? Deixe seu comentário! Aproveite também para seguir a Ju no Instagram @julescovar.
Como montar a mala de viagem? Oi gente, tudo bom? Hoje vou dar algumas dicas de como arrumar...