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Gabi Freitas | setembro 17, 2015
Intercâmbio: Westminster
Westminster: Big Ben, Parlamento, Abadia de Westminster e London Eye
Sábado foi denso, turistei uma boa parte do dia por Westminster, uma região central de Londres que abriga o famoso Big Ben, London Eye e o parlamento britânico. Acordei cedo e encontrei uma amiga na estação Holborn do metrô. Seguimos pela Piccadilly line até South Kensington e de lá trocamos para a District line. Andamos algumas estações e chegamos em Westminster (esse também era o nome da estação). O dia amanheceu “feio”, estava nublado com alguns momentos de garoa. Apesar do clima, fomos passear do mesmo jeito. Lembro-me que ao sair da estação , já era possível avistar o grande Big Ben com várias nuvens de chuva em volta dele.
Saímos próximo ao rio e, mesmo com chuva, subimos as escadas para chegar ao nível da rua e poder tirar fotos. Caminhamos todo o trajeto em volta do grande relógio seguindo em direção ao parlamento e a Abadia de Westminster. Durante o percurso paramos o tempo todo para fotografar o Big Ben, pois é possível tirar fotos dele sozinho, com algum ônibus passando ou até mesmo dele no fundo com uma cabine telefônica em primeiro plano. Após várias fotos do relógio, seguimos em direção a uma praça que fica em frente tanto do parlamento, quanto da Abadia de Westminster. Nesta praça, haviam estátuas de líderes como Oliver Cromwell e Nelson Mandela.
Uma das coisas que me impressionou em Londres foi essa proximidade entre os lugares. Em um curto espaço, era possível encontrar três edifícios famosos e isso não era exclusividade de Westminster. Além desses locais, atravessando o rio pela ponte, era possível se aproximar do Aquário e do London Eye, a famosa roda gigante. Apesar da fila estar pequena, não criei coragem para o passeio na roda, pois tenho um pouco de medo de altura. Mesmo assim, tirei várias fotos e continuei andando pelos arredores. Tinham alguns cafés e lojinhas de lembrancinhas, paramos em uma delas para ver o que tinha de interessante.
Após sair da loja, seguimos em direção a parte de trás do London Eye, local onde havia uma linda praça com várias árvores enfileiradas que renderam boas fotos. Seguindo a diante, havia outra praça com lugares para sentar e correr e vários comércios. Já que havia começado a chover, seguimos para a estação Waterloo e decidimos ir para a Oxford Street, pois a minha amiga precisava fazer algumas compras.
Oxford Street
Antes das compras, paramos para almoçar no Mc Donald’s, pois estávamos curiosas para saber como eram os hambúrgueres em Londres. Os lanches eram bem diferentes e por mais que afirmem a existência de Big Mac em todos os países, não me lembro de tê-lo visto como opção. Acabei escolhendo um de frango e não tive muita sorte, pois ele estava bem apimentado mas, apesar da experiência picante, o lanche era bom.
Já satisfeitas com a refeição, começamos nossa peregrinação pela Oxford Street. Entramos em lojas diferentes como a Accessorize e Disney. A Accessorize, por ser inglesa, esbanja fofura a cada esquina e a Disney Store, como é Disney, sempre tem as pelúcias dos mais variados personagens e diferenciados brinquedos e acessórios. Também passamos na Primark e terminamos o dia na estação Marble Arch indo em direção as nossas casas.
O que achou desse dia de turista? Deixe sua opinião nos comentários!
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Gabi Freitas | setembro 8, 2015
Intercâmbio: Tate Britain e aula de moda 2
Segunda vez no Tate Britain
Na sexta-feira, além da aula de inglês no período da manhã, tive a segunda aula de moda. Dessa vez, ao invés de ir para o prédio do London College of Fashion, nossa aula ocorreu no Tate Britain. Sim, na quinta-feira a aula de inglês foi neste museu e na sexta a aula de moda também. Para minha sorte, já conhecia um pouco o museu e sabia ao certo o que havia chamado a minha atenção. Afinal, precisávamos selecionar uma obra ou galeria existente no museu que iria servir de inspiração para a criação e montagem da coleção.
Diferente da visita do dia anterior, a professora contratou um guia para selecionar as obras mais marcantes de cada época e nos explicar toda a técnica e história delas. Após a visita guiada, ainda tínhamos tempo para andar mais um pouco pelas salas do Tate Britain sem o grupo. Como já tinha visto uma galeria que me inspirou muito, apenas voltei ao local para tirar fotos e adquirir um pouco mais de informação sobre a artista, no caso uma fotografa chamada Karen Knorr.
A exposição inspiradora
A galeria continha duas séries de fotografias em preto e branco que retratam momentos e atitudes da alta sociedade londrina entre a década de 70 e 80. A primeira série chamava Gentlemen e a segunda Belgravia. Junto a cada foto, havia um pequeno trecho de uma fala ou pensamento que se conectava a cena fotografada. Esses trechos faziam críticas, eram irônicos ou apenas falavam uma realidade. As fotos também mostravam um luxo exacerbado que refletiam, as vezes, uma alma vazia, pelo menos ao meu ver. Apesar disso, essa exposição no Tate Britain me chamou muita atenção pelo fato de mostrar um grupo muito elegante que, junto ao efeito preto e branco, transmitiam claramente uma essência clássica.
A partir disso, já tinha minha inspiração, bastava selecionar uma grife e uma estação do ano para iniciar o processo criativo. Como a essência era clássica, não pensei duas vezes, escolhi Chanel. Já a estação, pensei em outono/inverno, pois nada mais clássico que grandes casacos e blazers estruturados. Após a visita, a professora reuniu todos na entrada do museu para anotar as grifes escolhidas e orientar a próxima etapa.
Deveríamos pesquisar no pinterest, para a próxima aula, imagens que lembrassem a essência da obra escolhida. As fotos poderiam ser de roupas, acessórios, lugares, arquitetura, arte e tudo que se conectasse a nossa inspiração. Depois dessa aula, ainda estava cedo, decidi passar na Oxford Street com a Ju para comprar algumas roupas. Deixei para ir várias vezes, pois não queria comprar tudo de uma vez só, muito menos sair carregada de sacolas.
Além disso, estava a procura de um casaco, pois havia colocado na minha cabeça que precisava comprar um e era necessário ser preto. Infelizmente não foi desta vez que consegui comprar o casaco, mas pelo menos passeei e me diverti. Logo após as compras, fui correndo para casa para não perder o jantar. A família era pontual, às 19:30 já estavam todos em volta da mesa para jantar juntos, portanto, não era delicado atrasar. Por sorte cheguei a tempo e consegui jantar com eles. Gostava muito disso, pois eles eram muito comunicativos e desejavam saber como havia sido o meu dia, abrindo uma grande possibilidade de praticar inglês.
Gentlemen
Belgravia
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Segunda vez no Tate Britain Na sexta-feira, além da aula de inglês no período da manhã, tive a...
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Gabi Freitas | setembro 3, 2015
Intercâmbio: King’s Cross
Tate Britain
Quinta-feira foi um dia cheio, logo pela manhã minha turma de inglês resolveu ir ao famoso e tradicional Tate Britain. Um museu britânico que expõe inúmeras obras de arte dos mais famosos artistas da Inglaterra. Uma das coisas que mais chamam atenção dos que o visitam é a sua rica arquitetura e a galeria reservada apenas para obras do artista William Turner. O museu é localizado em um bairro nobre de casas bem tradicionais e é próximo a estação Pimlico de metrô, portanto, é de fácil acesso.
A aula seria no museu, pois no dia seguinte teríamos que fazer uma apresentação da obra que mais gostamos. Fui a esse museu duas vezes, uma na aula de inglês e a outra na aula de moda. Nessa primeira vez, conheci apenas uma parte do museu. A coleção de William Turner e a parte das obras clássicas e antigas foram as visitadas, apesar de eu ter entrado em uma pequena sala e encontrado uma seleção de fotografias em preto e branco. Conto um pouco mais sobre essa galeria quando relatar o segundo dia do curso de moda. Enfim, as obras eram maravilhosas e várias demonstravam uma sensibilidade extraordinária.
King’s Cross Station
Após o passeio ao museu, voltei a Holborn para encontrar a Juliana na faculdade. Nós estavámos em níveis diferentes nas aulas de inglês, por isso não ficamos o tempo inteiro juntas. Saímos para buscar o almoço em um fast-food natureba e voltamos para almoçar na faculdade. Almoçamos com duas colegas. Uma delas era a Wakana, uma japonesa de vinte e três anos e a CC, uma chinesa de vinte e cinco. Começamos a conversar sobre o que fazer a tarde, pois tinhamos o dia livre. Decidimos visitar a King’s Cross Station, local onde tem a plataforma 9 3/4 do filme Harry Potter.
Terminamos o almoço e fomos em direção a King’s Cross. Ninguém sabia ao certo como chegar, então sempre pedíamos informações. Ao chegar na estação, nos perdemos, pois era uma enorme estação de trem. A arquitetura era incrível, por fora era bem tradicional e por dentro havia um teto cheio de curvas bem modernas. Encontramos a parede com a placa e tiramos as fotos. Havia uma lojinha do Harry Potter ao lado, então entramos para olhar as bugingangas.
ST. Martins e Bairro
Depois da visita a King’s Cross Station, que foi um tanto rápida, decidimos caminhar até a Saint Martins, faculdade afiliada a UAL a qual nós tinhamos livre acesso. As meninas queriam conhecer a biblioteca que diziam ser extraordinária. Ela possui, além de vários livros relacionados a moda e arte, todas as edições de vários países das revistas de moda mais famosas como Elle e Vogue. Entretanto, até chegar a esse paraíso das artes, andamos muito pelas ruas do bairro em volta, pois não estavámos encontrando a faculdade.
Achei maravilhoso, pois andei por lugares diferentes, tirei boas fotos e conheci um pouco da cidade. Acho que conhecemos uma cidade quando andamos pelas ruas e não apenas quando visitamos os pontos turísticos, portanto, fiquei fascinada com tudo aquilo. Após dar várias voltas, chegamos a faculdade. A estrutura era gigante, muito maior que o London College of Fashion. Só a biblioteca tinha dois andares, haviam salas de costura, de artes, de trabalhos com madeira, além de papelarias e um grande pátio com mesas de ping-pong para os estudantes se distraírem durante o tempo livre. Ficamos um tempo por lá explorando os livros e depois deixamos a Wakana e a CC na biblioteca.
Seguimos, eu e a Juliana, de volta a Holborn, pois queríamos passar na Boots para comprar uns produtos para o cabelo. Logo em seguida fomos a uma loja chamada New Look. Essa é uma das lojas que é possível encontrar em qualquer lugar em Londres. Em questões de estilo e preço fica entre a H&M e a Topshop. Gostei muito das roupas, haviam peças diferentes e com um preço acessível. Após este dia corrido com visitas ao Tate Britain, King’s Cross Station e ST. Martins, voltei cansada para casa e animada, pois tinha várias fotos para editar.
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Tate Britain Quinta-feira foi um dia cheio, logo pela manhã minha turma de inglês resolveu ir ao famoso...
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Gabi Freitas | agosto 27, 2015
Intercâmbio: Aulas de Moda 1
Como foi o dia
Foi em uma quarta-feira a minha primeira aula de moda. O curso ocorria duas vezes por semana no horário da tarde. Diferente do curso de inglês, não haviam aulas todos os dias e a faculdade era outra. Enquanto o Language Center ficava na UAL de Holborn, o curso de Tendências e Design ocorria no London College of Fashion, uma das faculdades da UAL. A estação mais próxima era Bethnal Green, mas ainda era necessário pegar um ônibus para chegar ao local.
Como era a primeira semana de aula para o pessoal que estava junto comigo, uma das funcionárias do Language Center marcou, após o almoço, de nos levar até o local do curso para aprendermos o caminho. Nos encontramos com ela e fomos. A faculdade ficava em um bairro um pouco afastado da loucura do centro e já que era mais reservado, foi possível perceber particularidades, era um pouco mais Londres.
Falo isso, pois quando estamos no centro das grandes cidades, percebemos o impacto da globalização. Em questões comportamentais, por exemplo, não haviam muitas diferenças, pois todos andavam rápido a caminho do trabalho, uns lendo livros, outros escutando músicas e vários mexendo no celular. Ou seja, as peculiaridades da cultura são deixadas de lado no cotidiano, transparecendo apenas o padrão criado pelo mundo globalizado que faz todos os centros urbanos do planeta possuírem características semelhantes. Entretanto, vamos voltar às características do bairro.
O bairro e as aulas
O bairro da faculdade era simples. Havia mercadinhos, pequenas lanchonetes e restaurantes e várias casinhas. O ônibus levava dez minutos para chegar próximo a faculdade. Ao chegar, foi fácil identificar as diferenças entre o centro e o bairro. O edifício no centro era um prédio com cinco andares, já a faculdade no bairro tinha apenas três andares, sendo possível subir apenas pelas laterais. Tinha uma pegada bem industrial, aliás, era onde os designers colocavam a mão na massa desenhando e costurando.
Entramos na faculdade e fomos para a sala indicada. A professora ainda não havia chegado, portanto, ficamos conversando e olhando os computadores e melhores máquinas de costura a nossa volta. Fiquei um pouco assustada, pois não sabia desenhar, muito menos costurar. Passaram-se alguns minutos e a professora entrou na sala, ela foi atenciosa e desejou saber um pouco sobre cada aluno. Fizemos uma pequena apresentação falando nosso nome, país de origem e o que estavámos fazendo em Londres. Após a pequena apresentação, ela contou um pouco sobre sua vida e introduziu a aula falando sobre o mercado da moda. Depois ela explicou como é feito todo o processo de criação de tendências e o design, basicamente o que iríamos fazer.
A primeira aula foi bem expositiva, não colocamos nada em prática, entretanto, isso não foi um problema, pois adoro estudar a parte teórica. Após a aula, conheci mais alunos, inclusive uma brasileira chamada Juliana. Ficamos a viagem inteira juntas. Conheci mais pessoas da China, Itália, Espanha e Korea do Sul. A diversidade era grande, entretanto, a massa era de asiáticos recém formados na faculdade. Muitos eram mais velhos, eu era a mais nova da turma, tanto de inglês quanto de moda. Isso não foi um problema, pois, por serem mais velhos, tinham visões diferentes.
Conversamos um pouco, trocamos contatos para marcar passeios e fomos em direção ao ponto de ônibus, pois já estava anoitecendo e não tinha muito o que fazer. Voltei para casa feliz, pois estava fascinada com tudo que a professora havia dito sobre o universo fashion e fiquei empolgada com toda a estrutura que a faculdade oferecia para criar tudo o que desejasse. Enfim, o dia foi de estudos, mas nem por isso um dia perdido, afinal, faltava muito tempo até a volta para o Brasil.
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Como foi o dia Foi em uma quarta-feira a minha primeira aula de moda. O curso ocorria duas...
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Gabi Freitas | agosto 25, 2015
Looks para trabalhar: Inverno
Montando looks para trabalhar no inverno
Quando a temperatura começa a cair, chega a hora de tirar as roupas pesadas do guarda-roupa e pensar em looks para trabalhar no inverno. No entanto, se manter aquecida, elegante e adequada ao ambiente de trabalho são alguns dos obstáculos que a estação traz. Está empacada em algum deles? Veja então essa lista de peças invernais que nunca saem de moda e que ainda são ótimas aliadas dos looks para trabalhar.
Casacos
Sem sombra de dúvidas os casacos saem do armário quando o inverno chega. Eles são capazes de modernizar e sofisticar um look, enquanto cumprem a função de mantê-la aquecida. Os modelos e tamanhos de casaco são os mais variados possíveis, assim como as composições. Para os dias mais frios e chuvosos, prefira os chamados Trench Coat, que podem ser usados como casaco ou vestido e são super elegantes.
Blazers
Se o objetivo for montar um look mais sóbrio e sofisticado, os blazers são a pedida certa. Para o ambiente de trabalho, o ideal é apostar nos blazers pretos ou de cores mais neutras.
Caso queira modernizar o look ou ir a um evento mais informal, blazers coloridos como, vermelho, azul, marsala, estão liberados. Combine com uma camiseta branca e calça jeans escura para não ter erro.
Blusas de mangas ¾
Para quem pode investir em looks mais casuais, as blusas de mangas ¾ são essenciais para o visual do dia a dia. Elas podem ser usadas nos ambientes de trabalho com calças sociais ou as próprias calças jeans, além de saias longas e médias. Se a temperatura estiver muito baixa, as blusas podem ser acompanhadas de lenços ou casacos e blazers, como visto nos tópicos acima.
Lenços
Os lenços são acessórios sofisticados que podem cumprir o papel de manter a região do pescoço protegida, pelo menos no Brasil. Quando coloridos é possível inovar e sair do comum, pois podemos usá-lo pendurado a bolsa ou como pulseira nos pulsos. Mas se a ideia é manter um look sério e sóbrio, os lenços pretos, beges e em cores neutras usados na região do pescoço são ideais na composição dos looks para trabalhar.
Para as mais românticas, os lenços curtinhos, aqueles que dão apenas um nozinho no pescoço, são maravilhosos e podem ser usados durante o dia ou a noite e em qualquer ocasião, até mesmo no trabalho.
Calças
Obviamente as calças não podem faltar. São peças super úteis e vestáteis que podem ser usadas em qualquer ocasião, desde as casuais até as formais reuniões de trabalho.
Para looks mais sérios, a calça de alfaiaria é a aposta certa. Quando combinada a uma camisa branca, por exemplo, o resultado é elegante e sofisticado.
A calça flare também confere ao look um visual mais elegante. Elas podem ser combinadas com um belo salto alto e uma camisa de seda, por exemplo.
Vestidos
Pode até causar estranhamento, mas também é possível usar vestidos no inverno. Os de malha são ótimas pedidas quando combinados a casacos e ficam ainda mais elegantes usados com meia calça, por exemplo.
Caso queira um look ainda mais elegante, use uma bota de cano curto ou scarpin de salto. Mas no dia a dia, o ideal é combinar o vestido com uma sapatilha ou sapato de salto quadrado para ficar mais confortável.
Calçados
Durante o inverno dificilmente alguém deseja expor os pés, por isso, as melhores opções são sapatos fechados, como botas, scarpin e sapatilhas, para o dia a dia.
As botas são sempre as primeiras opções quando se trata de inverno. Isso, porque, além de manterem os pés aquecidos, elas são confortáveis e estilosas. As principais são as feitas de camurça e couro, elas conferem ao look um diferencial e podem ser vistas em diferentes produções.
No brasil, é mais comum usar as botas de cano curto, principalmente no dia a dia. Elas ficam lindas com vestidos e saias, usadas com meia calça e também com calças, por isso, são consideradas versáteis.
Se você não gosta muito de botas, os scarpins são ótimas escolhas. Eles também protegem os pés, mesmo que pouco em relação as botas. Os modelos com salto quadrado são os mais indicados para quem adora salto alto, mas não abre mão do conforto.
E para a correria do dia a dia, nada melhor do que as sapatilhas. Elas são super confortáveis e são um dos calçados mais versáteis que existem, pois podem ser combinadas com várias peças em ocasiões diferentes.
Gostou de saber quais são as peças coringas dos looks para trabalhar no inverno? Deixe seu comentário!
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Gabi Freitas | agosto 20, 2015
Intercâmbio: Oxford Street
Oxford Street
O segundo dia em Londres foi interessante, conheci a famosa Oxford Street e andei pelas ruas da cidade entrando nas lojas, mas este é um assunto para mais tarde. Meu dia começou logo pela manhã, quando acordei e observei a neve cair. Naturalmente, pensei que a neve seria um fenômeno maravilhoso, entretanto, ao observar bem, não era neve fofa, mas sim gelo. Perguntei a Galia (minha host mother) o que seria aquilo. Ela respondeu que naquela época, final do inverno, era normal ter alguns dias nos quais nevasse daquela forma. Já que era apenas gelo, me agasalhei e sai normalmente a caminho da universidade. Porém quando cheguei na estação de metrô, descobri que o trem havia parado e que não se sabia ao certo quando tudo voltaria a funcionar. Resumindo, atrasei e acabei perdendo um dia de aula.
Fiquei um pouco triste, pois queria conhecer os colegas de classe e saber como eram as aulas. Ao final, passei na universidade para avisar o motivo da falta e eles foram compreensivos. Acabei conhecendo os professores e mais alguns alunos. Após tudo isso, fui encontrar uma colega de Taiwan, pois havíamos passado o dia anterior juntas e combinamos de conhecer a Oxford Street.
A rua era próxima. A universidade ficava em Holborn que era apenas uma estação de distância do Oxford Circus, portanto, em menos de cinco minutos era possível chegar a Oxford Street. Ao chegar, foi difícil se localizar, aliás, mesmo após ter caminhado várias vezes por lá ainda tenho sérias chances de me perder. Isso deve acontecer, pois dependendo da saída do metrô utilizada, você sai praticamente no meio de tudo. São vários carros, pessoas e lados para andar. Ou seja, é um pouco confuso nas primeiras vezes, no meu caso todas as vezes.
Topshop
A Topshop foi a primeira parada, ela estava em liquidação, portanto, não pensamos duas vezes antes de entrar. A loja era enorme, haviam três andares, se não me engano. O primeiro, logo da entrada, era de acessórios e maquiagens, havia até uma lojinha de cupcake. O andar de cima era a seção masculina e o de baixo a parte feminina. Fomos secas em direção às araras de liquidação. Sinceramente não achei as roupas muito interessantes, pois eram dois extremos. Ou roupas muitos simples, ou peças totalmente exageradas. Acabei apenas com uma peça simples na mão. Aliás, a Topshop não é uma loja muito acessível para brasileiros, pois precisamos converter a libra para o real, e isso nos impede de sair com várias sacolas. Entretanto, com esse pequeno empecilho, conseguimos nos desprender um pouco do consumo para apenas passear observando as diferenças culturais nas roupas e estilos.
A segunda loja foi a H&M, teoricamente mais em conta. Afinal, nem tudo é apenas apreciar quando precisamos de roupas novas. A loja tinha cinco andares e, como a Topshop, era próxima as saídas do metrô. Fiquei muito tempo lá dentro, pois até olhar tudo e experimentar as roupas levava tempo. Pode até parecer um dia fútil de passeio, mas além das compras, era fascinante observar os looks que as pessoas usavam, o comportamento delas e todo o cenário de edifícios que eram de uma belíssima arquitetura. Ou seja, andar na Oxford Street, ao meu ver, é uma das formas de enxergar a cultura daquela cidade. Uma cultura com detalhes que fogem do tradicional, mas que não deixam de ser legítimos.
Voltando ao universo das compras, haviam se passado horas e estávamos com fome. Então, paramos em um café próximo as lojas. Infelizmente, o horário de almoço já havia terminado, portanto, pedir uma sopa ou uma salada não era mais possível. Acabei pedindo um lanche e minha colega igualmente, entretanto, ela foi à loja ao lado buscar algo que não me lembro ao certo o que era, mas era da culinária oriental. Após o “almoço” seguimos pela Oxford Street passando pela Forever 21, Zara, Urban Outftters até chegar a Primark, pois precisava comprar uma bota para usar no dia-a-dia e não queria gastar muito dinheiro.
Afinal, estava preocupada com o dinheiro, pois, além dele estar contado para exatamente um mês, era preciso fazer conversões e quando isso é necessário, pensamos várias vezes antes de comprar. Mas, a partir disso, consegui separar o importante do desnecessário. Aliás, essa é uma estratégia válida não apenas em viagens, mas em qualquer compra independente do lugar. Enfim, deixando de lado os comentários sobre gastos, terminei meu dia em um café comprando água e lanches. Poderia até falar sobre esse café, mas essa é uma dica para um próximo post.
Espero que tenham gostado de saber um pouco sobre as minhas primeiras impressões sobre a Oxford Street.
Oxford Street O segundo dia em Londres foi interessante, conheci a famosa Oxford Street e andei pelas ruas...
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Gabi Freitas | maio 2, 2015
Intercâmbio: Convent Garden e Piccadilly Circus
Primeiros dias e Host Family
Após doze horas de vôo, desembarquei no aeroporto de Londres. Era uma tarde fria de domingo e eu estava bem cansada, pois não tinha conseguido dormir no avião. Quando desembarquei, passei pela imigração e peguei as minhas malas, ao sair tive outra surpresa, o transfer havia ido embora. Os motivos são simples, o avião demorou para decolar no Brasil e o aeroporto de Londres é enorme, então o desembarque durou aproximadamente uma hora. No final deu tudo certo, arranjei um telefone e liguei para a empresa para solicitar a volta do motorista.
Uma hora se passou e ele chegou, colocamos as malas no carro e fomos em direção a Snaresbrook, bairro onde a host family morava. Levamos quase duas horas para chegar na casa, pois o aeroporto ficava ao lado oeste da cidade e a casa ao lado leste. Ao chegar a família foi bastante acolhedora, conversaram comigo sobre as regras da casa e me apresentaram as crianças. Tive muita sorte, pois eles eram muito atenciosos e calmos. Já era noite, apenas jantei e arrumei as minhas coisas para o dia seguinte.
Amanheceu e eu não fazia ideia de onde era a estação de metrô, a universidade e como iria comprar o Oyster Card, espécie de bilhete único deles. Acabei pedindo ajuda para a família, eles me explicaram onde era a estação e me emprestaram um Oyster Card temporariamente. A estação era a duas quadras da casa, ao chegar carreguei o cartão do metrô e fui em direção a Holborn, estação mais próxima da universidade. Quando cheguei ao Language Center da University of the Arts London (UAL), precisei apresentar as documentações e fazer o teste de nível para saber em qual sala seriam as minhas aulas de inglês.
Depois de todo esse processo, reuniram todos os alunos que chegaram naquela semana para falar sobre os horários das aulas, as atrações da cidade e os cuidados que deveríamos ter ao passear por Londres. Um momento engraçado e um tanto constrangedor dessa reunião, foi quando perguntaram quem vivia em São Paulo. Naturalmente, levantei o braço e logo após, a mulher que estava explicando comentou que eu não precisava me preocupar com as instruções de segurança que ela acabava de passar, pois eu vinha de uma cidade bastante violenta. Há quem diga que apenas os brasileiros sabem fazer piadas, mas naquele momento, percebi que não somos os únicos.
Universidade, Convent Garden e Piccadilly Circus
Após todas as instruções, uma das funcionárias chamaram os alunos que eram menores de dezoito para conversar sobre as regras. Não poderíamos chegar após às onze da noite, muito menos viajar para algum país vizinho e deveríamos sempre assinar um papel ao chegar na classe. Também me entregaram os horários das aulas e as especificações do curso de moda, algo que desconhecia, pois quando fechei a viagem sabia que o curso era English plus Fashion, mas não sabia os detalhes. Para minha surpresa, era um curso de Tendências e Design duas vezes por semana no período da tarde, ou seja, teria desenho envolvido. Em todo esse período, conheci os professores e alguns alunos e depois de tudo, fui almoçar com três garotas de Taiwan que havia acabado de conhecer.
Fomos em direção ao Convent Garden um lugar cheio de lojas, restaurante e até mesmo barraquinhas de antiguidades e bugingangas. Almoçamos Fish and Chips (peixe e batata frita), prato tradicional na Inglaterra servido com molho e ervilhas. O restaurante era bem reservado e parecia uma caverna, o clima era a luz de velas, portanto, bem aconchegante algo muito bom para um dia que estava fazendo -1C°. Depois do almoço passeamos pelas lojinhas e seguimos para o Piccadilly Circus.
Convent Garden
Andamos pelas ruas entrando de loja em loja e tirando foto de todas as coisas interessantes que apareciam. Após tanto andar, chegamos ao M&M World. A loja era incrível, havia cinco andares e várias decorações que mostravam a junção dos M&Ms com alguns símbolos de Londres como o ônibus de dois andares e a famosa Abbey Road. A quantidade de produtos era variada, vendiam roupas, acessórios, almofadas, toalhas e é claro muito chocolate. Após uma hora na loja, seguimos para a Boots, farmácia muito famosa na Inglaterra. O interessante dessa farmácia é a variedade de produtos para cabelos, maquiagens e esmaltes. Comprei apenas alguns produtos para o cabelo, pois era o início da viagem e não queria gastar dinheiro. Meu primeiro dia havia acabado e voltei para Snaresbrook, pois queria jantar com host family para conhecê-los melhor.
Piccadilly Circus
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Primeiros dias e Host Family Após doze horas de vôo, desembarquei no aeroporto de Londres. Era uma tarde...
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Gabi Freitas | maio 1, 2015
Intercâmbio: Londres
Possuir um passaporte cheios de carimbos e inúmeras fotos retratando lugares são algumas das provas que mostram como viajar é um dos melhores programas que uma pessoa pode fazer na vida. Com certeza, esse comentário é mais um dos clichês sobre viagens, aliás, até mesmo o ato de afirmação do clichê se torna clichê. Mas com brincadeiras a parte, vou mostrar um pouco a vocês de como foi cada dia da minha viagem a Londres. O por quê de ter escolhido essa cidade, o que eu fiz, onde me hospedei, qual curso escolhi…exatamente tudo sobre o intercâmbio. Entretanto, não vou considerar um diário, pois viajei em fevereiro e voltei no começo de março, portanto vou defini-la apenas como relatos de uma viagem.
Viagem que viajei, literalmente e mentalmente, que fui desafiada. Também a qual desenvolvi ideias e adquiri conhecimentos que se fixaram. Conheci pessoas e lugares incríveis e estudei algo que gosto muito. Enfim, apesar de serem apenas relatos de um intercâmbio vou a fundo para mostrar todo esse processo que me inspirou muitas coisas, até mesmo montar uma nova proposta para o blog. Com muitas fotos dos lugares e detalhes que mais me chamaram atenção, quero mostrar um lado diferente de Londres. Espero que gostem dessa série de posts e que assim como eu percebam que qualidade de vida nem sempre é ter tudo em nosso país, mas sim se desprender das coisas que admiramos para abrir a mente para novos mundos.
Como planejei ir para Londres
Um ano antes da viagem comecei a pesquisar e ir em agências de intercâmbio. Ao visita-las, procurava me informar sobre as cidades, as universidades e os cursos que elas ofereciam. Minha primeira opção era Londres, desde o início, então escolher a cidade não foi uma tarefa difícil, mas me informei também sobre Nova York, pois não desejava ficar no interior. Pela falta de curso e acomodação, Nova York acabou ficando de lado. Após ver algumas outras opções como Canadá e cidades do interior da Inglaterra, apenas para conhecer as propostas, acabei escolhendo Londres. Escolhi a cidade, pois a muito tempo desejava conhecê-la, além disso, a STB me ofereceu um programa com um diferencial.
Seria um mês morando em Londres estudando inglês e MODA. No início estranhei, pois achava que intercâmbios eram apenas para estudar inglês. A vantagem me agradou e não hesitei, comprei as passagens e fechei o intercâmbio. Claro que tudo isso foi após conversar com os meus pais, ver orçamentos e se informar melhor sobre a universidade.
Não precisei de visto, pois passei apenas um mês em Londres. Se não me engano, o visto é necessário apenas para quem permanece três meses ou mais. Apesar dos preparativos terem sido tranquilos, o início da viagem não foi tão calmo assim. Ao chegar no Aeroporto para fazer o check-in, os funcionários informaram que não havia mais assentos livres no vôo. Fiquei aflita, pois, além de ter planejado tudo durante um ano, precisava embarcar naquele mesmo dia. O planejado era chegar em um Domingo para Segunda-feira já ter o primeiro dia de aula, dia mais importante segundo a agência. No final deu tudo certo e conseguiram arranjar um lugar no vôo.
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Possuir um passaporte cheios de carimbos e inúmeras fotos retratando lugares são algumas das provas que mostram como...