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Intercâmbio: Oxford Street

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Oxford Street

O segundo dia em Londres foi interessante, conheci a famosa Oxford Street e andei pelas ruas da cidade entrando nas lojas, mas este é um assunto para mais tarde. Meu dia começou logo pela manhã, quando acordei e observei a neve cair. Naturalmente, pensei que a neve seria um fenômeno maravilhoso, entretanto, ao observar bem, não era neve fofa, mas sim gelo. Perguntei a Galia (minha host mother) o que seria aquilo. Ela respondeu que naquela época, final do inverno, era normal ter alguns dias nos quais nevasse daquela forma. Já que era apenas gelo, me agasalhei e sai normalmente a caminho da universidade. Porém quando cheguei na estação de metrô, descobri que o trem havia parado e que não se sabia ao certo quando tudo voltaria a funcionar. Resumindo, atrasei e acabei perdendo um dia de aula.

Fiquei um pouco triste, pois queria conhecer os colegas de classe e saber como eram as aulas. Ao final, passei na universidade para avisar o motivo da falta e eles foram compreensivos. Acabei conhecendo os professores e mais alguns alunos. Após tudo isso, fui encontrar uma colega de Taiwan, pois havíamos passado o dia anterior juntas e combinamos de conhecer a Oxford Street.

oxford street

A rua era próxima. A universidade ficava em Holborn que era apenas uma estação de distância do Oxford Circus, portanto, em menos de cinco minutos era possível chegar a Oxford Street. Ao chegar, foi difícil se localizar, aliás, mesmo após ter caminhado várias vezes por lá ainda tenho sérias chances de me perder. Isso deve acontecer, pois dependendo da saída do metrô utilizada, você sai praticamente no meio de tudo. São vários carros, pessoas e lados para andar. Ou seja, é um pouco confuso nas primeiras vezes, no meu caso todas as vezes.

Topshop

A Topshop foi a primeira parada, ela estava em liquidação, portanto, não pensamos duas vezes antes de entrar. A loja era enorme, haviam três andares, se não me engano. O primeiro, logo da entrada, era de acessórios e maquiagens, havia até uma lojinha de cupcake. O andar de cima era a seção masculina e o de baixo a parte feminina. Fomos secas em direção às araras de liquidação. Sinceramente não achei as roupas muito interessantes, pois eram dois extremos. Ou roupas muitos simples, ou peças totalmente exageradas. Acabei apenas com uma peça simples na mão.  Aliás, a Topshop não é uma loja muito acessível para brasileiros, pois precisamos converter a libra para o real, e isso nos impede de sair com várias sacolas. Entretanto, com esse pequeno empecilho, conseguimos nos desprender um pouco do consumo para apenas passear observando as diferenças culturais nas roupas e estilos.

Oxford Street Topshop

A segunda loja foi a H&M, teoricamente mais em conta. Afinal, nem tudo é apenas apreciar quando precisamos de roupas novas. A loja tinha cinco andares e, como a Topshop, era próxima as saídas do metrô. Fiquei muito tempo lá dentro, pois até olhar tudo e experimentar as roupas levava tempo. Pode até parecer um dia fútil de passeio, mas além das compras, era fascinante observar os looks que as pessoas usavam, o comportamento delas e todo o cenário de edifícios que eram de uma belíssima arquitetura. Ou seja, andar na Oxford Street, ao meu ver, é uma das formas de enxergar a cultura daquela cidade. Uma cultura com detalhes que fogem do tradicional, mas que não deixam de ser legítimos.

Oxford Street arquitetura

Voltando ao universo das compras, haviam se passado horas e estávamos com fome. Então, paramos em um café próximo as lojas. Infelizmente, o horário de almoço já havia terminado, portanto, pedir uma sopa ou uma salada não era mais possível. Acabei pedindo um lanche e minha colega igualmente, entretanto, ela foi à loja ao lado buscar algo que não me lembro ao certo o que era, mas era da culinária oriental. Após o “almoço” seguimos pela Oxford Street passando pela Forever 21, Zara, Urban Outftters até chegar a Primark, pois precisava comprar uma bota para usar no dia-a-dia e não queria gastar muito dinheiro.

Café oxford street

Oxford Street lanche

Afinal, estava preocupada com o dinheiro, pois, além dele estar contado para exatamente um mês, era preciso fazer conversões e quando isso é necessário, pensamos várias vezes antes de comprar. Mas, a partir disso, consegui separar o importante do desnecessário. Aliás, essa é uma estratégia válida não apenas em viagens, mas em qualquer compra independente do lugar. Enfim, deixando de lado os comentários sobre gastos, terminei meu dia em um café comprando água e lanches. Poderia até falar sobre esse café, mas essa é uma dica para um próximo post.

Espero que tenham gostado de saber um pouco sobre as minhas primeiras impressões sobre a Oxford Street.