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  • Como fazer a mala para o intercâmbio

    Viagem

    Gabi Freitas | setembro 21, 2016

    Como fazer a mala para o intercâmbio

    5 dicas para fazer a mala para o intercâmbio

    Quando estamos nos preparando para um intercâmbio a montagem da mala com certeza é uma fase do preparativo da viagem que fica para o final. O problema é que muitas vezes por falta de tempo, acaba-se montando a mala poucos dias antes, gerando o esquecimento de vários itens. Caso você esteja se preparando para um intercâmbio e ainda não sabe quando começar a fazer as malas, confira essas 5 dicas infalíveis para você não esquecer de nada e aproveitar ainda mais a experiência de estar fora do país.

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    Inicie a montagem pelo menos duas semanas antes

    É muito importante começar a montagem com antecedência, afinal, você passará muito tempo fora e será necessário roupas, sapatos, itens de higiene pessoal, uma quantidade necessária de medicamentos e vários outros itens. Para não se esquecer de nada e conseguir lembrar de tudo a tempo, é interessante dedicar duas semanas para uma montagem lenta, separando as coisas e listando o que falta.

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    Analise as condições de clima no país

    Certamente você não levará roupas de verão para enfrentar o inverno do Canadá, por isso, é interessante analisar o clima e estação que terá/estará no seu destino e separar o necessário. Caso você viaje para um país de inverno rigoroso, invista em roupas térmicas e boas botas. Se for para lugares mais quentes, separe as roupas de verão mais frescas que tiver.

    Organize tudo em bolsas diferentes

    Como você estará levando mais itens além das roupas, tente separar cada coisa por necessarie. Separe uma para roupas íntimas, outra para higiene pessoal, perfumaria, remédios, maquiagens e por ai vai. Ao final você terá mais bolsinhas do que roupas na mala, mas terá tudo organizado e separado para quando chegar ao seu destino.

    Fique alerta com o peso

    Quando estamos viajando, uma das maiores  preocupações é com o peso da bagagem, afinal, ninguém deseja pagar o excesso. Para evitar isso, fique atenta ao peso de suas roupas e principalmente sapatos. Caso precise, separe por malas e equilibre o peso.

    Como arrumar a mala para viagens de negócios 5
    arrumar mala para viagem

    Leve uma mala a mais

    Quem fica muito tempo fora acaba fazendo algumas compras, por isso, é interessante levar uma mala quase ou metade vazia. Dedicar um espaço para compras, além de te ajudar a não socar tudo em uma mala, ainda evita que você gaste comprando outra.

    Gostou de saber como fazer uma mala para o intercâmbio? Deixe seu comentário e confira outras dicas!

    5 dicas para fazer a mala para o intercâmbio Quando estamos nos preparando para um intercâmbio a montagem...

  • Como é estudar inglês em Londres

    Viagem

    Gabi Freitas | setembro 14, 2016

    Como é estudar inglês em Londres

    Um pouco da minha experiência estudando inglês em Londres 

    Como meu intercâmbio foi para Londres, nada melhor do que falar como foi estudar na cidade. Para vocês entenderem melhor, vou explicar um pouco da minha história. Passei um mês na Inglaterra, em casa de família, estudando inglês e moda. Como fui sozinha, tive que me virar com o inglês que tinha. Fiz aulas no Brasil durante 8 anos, mas mesmo assim fiquei um pouco insegura em relação a língua.

    Chegando lá me acalmei, pois como é uma cidade bem turística, as pessoas costumam ter paciência e as vezes até te ajudam a se expressar. Apesar da correria nas ruas, eles costumam ser calmos e estão atentos para escutar o que você tem a dizer. Enfim, além da gentileza londrina, a família que me recebeu também foi bem atenciosa. Eles queriam conversar, faziam correções de forma sútil e se preocupavam em melhorar o meu nível de inglês.

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    Além da cidade e host family para treinar o inglês, ainda havia o curso na faculdade. Antes dele começar, ocorre uma separação dos alunos novos por nível. Para isso, somos avaliados, mas é uma avaliação bem simples, apesar de intimidadora. Basicamente precisamos escrever um parágrafo de apresentação e responder algumas perguntas a um professor, tudo em inglês claro.

    Depois dessa pequena avaliação, somos separados por nível. Fiquei em um nível que eu mesma não entendi direito, mas era meio que um intermediário quase avançado, pois o nível seguinte dele era quase fluente praticamente. Os professores e todos da faculdade costumam ser super atenciosos e isso permite que não tenhamos vergonha de falar, achei isso ótimo.

    Fora da faculdade as coisas também eram bem tranquilas, consegui agendar viagens, comprar comida, cartão do metrô… tudo sozinha, achei bem tranquilo. Quem deseja fazer um intercâmbio, mas está inseguro em relação a língua, o meu conselho é ir do mesmo jeito. Nada melhor do que um intercâmbio onde não conhecemos ninguém para perder a vergonha e exercitar o inglês.

    Essa foi um pouco da minha experiência com o inglês em Londres. Gostou? Deixe seu comentário!

    Um pouco da minha experiência estudando inglês em Londres  Como meu intercâmbio foi para Londres, nada melhor do que...

  • Comida_r1_c1

    Viagem

    Gabi Freitas | setembro 7, 2016

    Como é a comida em Londres

    Na casa

    Um dos principais fatores que preocupam os brasileiros nas viagens fora do país com certeza é a comida. Na Inglaterra então, sempre acham que os pratos serão carregados de feijões enlatados e regados a óleo por conta do tradicional Fish and chips. Entretantoa realidade que vivencie foi outra. Claro que o fato da minha host mother ser cubana colaborou para sempre haver saladas, sopas, frangos e peixes grelhados. Isso mesmo, não havia fritura todos os dias.

    Por isso, posso dizer que tive muita sorte, pois diferente de algumas amigas, gostei muito da comida que a família cozinhava no dia a dia. Apesar da particularidade destes que me hospedaram, percebi que em Londres, principalmente na região mais central, as pessoas tentam levar uma vida saudável. A qualquer horário do dia, por exemplo, haviam pessoas correndo ou andando de bicicleta. Além disso, as pessoas eram magras e era difícil encontrar alguém acima do peso.

    Fast-foods

    Voltando ao assunto comida, não tive muitas dificuldades no horário de almoço. Essa era a minha única refeição fora da casa, pois quando fechei o pacote, me disseram que eu iria ter direito ao café da manhã e jantar todos os dias. Para não viver um mês em fast-foods como Subway e Mc Donald’s, decidi experimentar as redes de comida “natureba”que haviam a cada esquina, elas eram o EAT e o Pret a Manger. 

    O esquema dessas lojas é simples. Ao entrar existem várias geladeiras com sanduíches, sucos naturais, chás, sopas, saladas e macarrão, tudo dos mais variados sabores. Além disso, há uma parte com frutas no potinho, iogurtes com granola e doces como mousses. Após pegar tudo o que deseja, é só ir em direção ao caixa e pagar. Detalhe, na fila há prateleiras com barras de brownies, chocolates e cereais, também há saquinhos de frutas secas com ou sem chocolate e bolachas de arroz cobertas com chocolate amargo. No caixa, perguntam se desejamos algo a mais como doces ou café e se é para comer no local ou para viagem. O legal disso é que os preços variam dependendo da escolha, ou seja, caso deseja comer no local, o valor será um pouco maior em relação aos que pediram para viagem.

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    Passei o mês inteiro comendo nestes lugares, pois haviam saladas divinas (as que mais gostei foram a japonesa e árabe) e lanches na baguete realmente muito saborosos. Outra vantagem, além do sabor, é o fato da comida ser fresca. Todas as manhãs é retirado tudo o que sobrou do dia anterior e no lugar colocam a comida feita no mesmo dia. O Pret a Manger e o EAT serviam mais para o almoço, pois quando queríamos um café ou um docinho, íamos ao Café Nero ou o Costa Café que eram uma espécie de Starbucks, mas com a vantagem de não ser tão caro.

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    Apesar dessas opções,  quem deseja realmente gastar pouco, pode optar pelos mercados. São excelentes, existem mercadinhos da mesma rede a cada esquina com pratos de comida ou lanches mais baratos em comparação as redes fast-foods. Outra coisa que também achei muito interessante foi o fato de não haver padaria, pois os mercados atendem super bem a demanda de pães, que aliás possuem um leque enorme de opções, e doces como cookies, brownies, cupcakes, bolos e todas as delícias de padaria.

    Em relação a comida, o último fato que me chamou muita atenção foi a existência de várias redes de comida asiática no geral. Explica-se isso, talvez pela presença constante de asiáticos em Londres, na verdade não sei!

    Gostou de saber um pouco sobre a comida em Londres? Então deixe seu comentário!

    Na casa Um dos principais fatores que preocupam os brasileiros nas viagens fora do país com certeza é...

  • dicas de compras em londres

    Viagem

    Gabi Freitas | agosto 31, 2016

    3 Dicas de compras em Londres

    Algumas dicas de compras em Londres

    Londres é uma cidade maravilhosa. Cheia de história, arte e cultura, mas não fica apenas nisso. Pode não ser o paraíso das compras assim como os destinos americanos, porém é uma cidade muito boa para ter experiências diferentes em relação as compras.

    Nos EUA costumamos comprar em grandes quantidades e montar um guarda-roupa para um ano inteiro. Muitas vezes são de roupas básicas que realmente vão servir para o dia a dia. Em Londres, a visão é outra. As compras são para encontrar o que realmente nos agrada, não necessariamente o que necessitamos, e para olharmos um pouco mais, pois não estamos em busca de grandes quantidades e sim de peças diferentes.

    Como a cidade possui inúmeros brechós e várias feiras de rua, é possível ampliar um pouco a visão sobre as compras e não gastar todo o dinheiro em uma fast-fashion conhecida no mundo inteiro. Além disso andando na cidade percebemos como cada um, mesmo cheio de casacos pesados, tem um estilo próprio e único e ver isso nos faz querer encontrar peças diferentes e usá-las de um jeito que nunca ninguém pensou em usar.

    Londres faz isso com as pessoas, pelo menos fez comigo, e acho que esse detalhe torna a cidade boa para compras diferenciadas. Sei que estou falando demais e não falei ainda das dicas, mas pensem um pouco sobre isso e percebam como o meio em que estamos influencia as nossas compras. Enfim, aqui vão algumas dicas de compras em Londres para você não sair gastando seu dinheiro (libra né…) a toa.

    Valorize as marcas inglesas

    Tudo bem, eu sei que existe Lush, Topshop e Acessorize no Brasil, mas além delas serem marcas muito caras aqui, estão longe de ter a essência das lojas de Londres. Lembra que o meio influencia nossas compras? Então, lá as lojas são enormes e possuem uma variedade inimaginável de produtos que vão desde os mais simples até os mais diferenciados. E outra, as compras não são apenas o ato comprar. Se a gente for pensar um pouco, ao entrar em uma loja e observar, não só os produtos, mas também a decoração e a coleção em si, compramos a ideia, a essência que a loja tem e isso nos ajuda a definir o que nos agrada e o que vamos realmente comprar ou não. Por isso, valorize essas 3 marcas, pois além de possuírem produtos diferenciados, você ganha de brinde a experiência da loja.

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    Separe uma grana para feiras de rua e brechós

    Notting Hill e Camden Town são ótimos lugares para encontrar coisas diferentes. São lugares que além das lojas, tem brechós e feiras de ruas muito legais para fazer compras diferenciadas e sair do comum. E as compras não são apenas de roupas, vão desde comida até bugingangas antigas. Vale a pena separar uma grana para conferir o que tem de diferente nesses lugares e entrar no clima até um pouco exótico desses dois bairros.

    dicas de compras em Londres

    Se inspire nas pessoas que costumam andar na Oxford Street

    A cidade em si já é uma grande inspiração para boas compras, a Oxford Street então… É o lugar onde todas as vezes que fui nunca esteve vazio, a diversidade é grande e o estilo das pessoas que passam ali é variado. Então a dica é: Olhe aquelas pessoas, olhe tudo em volta, os prédios as lojas, inspire-se e entre nas lojas sem compromisso algum. Dessa forma tenho certeza que você vai fazer boas compras e não vai gastar apenas no básico e investir em grandes quantidades, deixe isso para a viagem aos EUA.

    dicas de compras em Londres

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  • Moda e consumismo

    Comportamento

    Gabi Freitas | agosto 30, 2016

    Moda e consumismo

    A moda é realmente o elemento provedor do consumismo?

    O consumismo é uma realidade do mundo contemporâneo onde a mercadoria e a quantidade adquirida permeiam a vida de boa parte da população economicamente ativa da sociedade. É uma cultura global que, por ironia, consome a vida e os frutos do trabalho de cada pessoa de forma simples e muitas vezes absurda.

    Um dos fatores que mais contribuem para essa cultura é o mercado da moda, mas será que este segmento é o principal fator do consumo exacerbado? Obviamente as roupas não são os únicos produtos a serem consumidos, mas por quê são colocadas como principais? Até mesmo antes do alimento? O problema pode estar com as prioridades que o ser estabelece e com a forma como ele é induzido a ação, e não necessariamente com a moda em si.

    Não podemos negar que a moda, por ser um setor que trabalha com tendências sazonais e rápida mudança de produto, contribui para a indústria produzir mais. Logo, quanto mais produto, mais informação e mais consumo por parte do usuário, no entanto, a moda não é o único segmento que induz isso ao consumidor. O setor da beleza, por exemplo, traz em menos tempo novas cores de esmaltes, batons, sombras e afins, tudo para girar esse ciclo de consumo.

    Itens para levar na bolsa

    Para vender todos esses produtos, uma boa publicidade é a exigência das marcas que tem como objetivo cativar o público e incentivá-lo a comprar. A partir dela, gera-se a necessidade na vida do consumidor que acaba priorizando artigos desnecessários. Percebe-se que esta situação se aplica a qualquer produto e não apenas ao de moda.

    Além disso, o consumismo está ligado a um conjunto que envolve o ritmo de produção, publicidade e comportamento do consumidor diante a novidade. Com uma produção rápida, gera-se o diferente que a publicidade apresenta de forma atrativa e resulta na compra ou não por parte do consumidor. A boa apresentação nesse ciclo é primordial para despertar o desejo inconsciente na pessoa e criar a necessidade onde não tem. 

    Todo esse processo revela que o produto de moda é apenas mais um entre as inúmeras mercadorias. Ele não é o principal, por isso, gostar de comprar roupas sem necessidade pode ser apenas um gosto, não um problema. Acredito que o consumismo não é totalmente racional, mexe com sentimentos, desejos e vontades que não tem explicações, além de gerar certo conflito na vida da pessoa.

    Um último ponto interessante, para finalizar, é observar como o consumismo inclui a moda, mas como a moda não inclui o consumismo. São dois elementos que se cruzam, mas não necessariamente completam um ao outro. O consumismo engloba vários segmentos e é caracterizado pelo excesso, em contrapartida, a moda não tem por objetivo gerar o consumo exagerado, mas corre o risco de despertar esse lado do consumidor. 

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    A moda é realmente o elemento provedor do consumismo? O consumismo é uma realidade do mundo contemporâneo onde...

  • Lugares para conhecer em londres

    Viagem

    Gabi Freitas | agosto 24, 2016

    5 lugares para conhecer em Londres

    Lugares para conhecer em Londres

    Acho que a maioria das pessoas já ouviram falar dos principais lugares para conhecer em Londres. Mesmo assim, listei os 5 lugares que mais me encantaram nessa cidade que adoro. São lugares um tanto óbvios, mas que são impossíveis de não se apaixonar.

    Carnaby Street

    A Carnaby Street é uma rua da cidade, próxima a Oxford Street. Acho um lugar encantador, pois os arredores são ruas estreitas cheias de lojas, restaurantes e pubs. A diferença dela para a Oxford Street, ao meu ver, é que nela as pessoas param nos pubs para beber, conversar e se divertir. Não é apenas uma passagem onde as pessoas vão para comprar o que precisam e saírem rapidamente. É uma rua aconchegante, cheia de lojas diferentes que carrega a essência londrina de uma forma jovem e descontraída.

    lugares para conhecer em Londres

    Notting Hill

    Já falei várias vezes sobre este bairro aqui no site, ele realmente me fisgou. Isso, pois saindo do metrô é preciso andar algumas quadras até chegar nas lojas e feiras de rua e é este passeio que torna tudo ainda mais agradável. Ao andar pelas ruas do bairro é legal observar as casas, todas no mesmo padrão, e imaginar como seria a vida naquele lugar. É tudo muito bonito e calmo, gostei muito do bairro.

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    Convent Garden

    Achei um ótimo lugar para quem deseja sair da agitação da Oxford Street sem abrir mão de comer em bons restaurantes e passear por lugares bonitos. No dia que fui estava bem vazio, era possível anda pelas ruas e entrar nas lojas sem preocupações. Foi o primeiro lugar que conheci na viagem. Lembro que almocei Fish and Chips em um restaurante que parecia uma caverna de tão fechado que era (com o frio de 1 grau isso foi ótimo) e em seguida fui para uma loja de chás. Para pessoas calmas como eu que gostam de passear, tirar boas fotos e ver o que tem de bom no lugar sem ter muita pressa, este é um ótimo lugar para visitar.

    Lugares para conhecer em Londres

    Saatchi Gallery

    É uma galeria muito interessante para quem gosta de arte contemporânea. A entrada é gratuita e o local não é alvo da massa de turistas. Possui obras marcantes e inusitadas, isso tudo torna o local perfeito para quem aprecia arte. A galeria expõe obras diferentes que nos fazem abrir os olhos e a mente para novas ideias. Considero um lugar maravilhoso.

    lugares para conhecer em londres

    Westminster

    O alvo dos turistas, o bairro que agrega o Parlamento Britânico, o grande London Eye, a Abadia de Westminster e o Big Ben, o sino que fica na torre do relógio mais famoso do mundo. É um lugar bem “turistão”, mas o único que faz cair a ficha de que realmente estamos em Londres.

    Lugares para conhecer em londres

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  • Dicas de como se preparar para um intercambio 1

    Viagem

    Gabi Freitas | agosto 17, 2016

    Intercâmbio: Mitos e Verdades

    Mitos e verdades sobre o Intercâmbio

    Antes de planejar um intercâmbio, muitas pessoas entram em dúvida se é isso mesmo que elas desejam, pois passar um tempo fora e longe da família não é uma situação muito agradável. Por isso, para clarear a sua mente, caso você esteja pensando em fazer um intercâmbio, vou listar alguns mitos e verdades sobre essa experiência. Como fiz intercâmbio no início do ano passado, vou me basear um pouco na minha viagem. Espero que gostem!

    Intercâmbio é apenas diversão

    Este com certeza é um grande mito, pois por mais curto que seja o período do seu curso, sempre vão ter professores perguntando porque você faltou na aula ou querendo saber se você realmente está prestando atenção e entendendo a matéria. Como além do curso de inglês eu também fiz o de moda, havia mais coisa para entregar e as vezes precisava tirar alguns dias para resolver as tarefas do curso. Por isso, quem está pensando em fazer um intercâmbio apenas para se divertir analise melhor as circunstâncias e pense se um mochilão ou uma viagem normal já não vai satisfazer o desejo de sair do país.

    Conhecer brasileiros durante o intercâmbio atrapalha a aprendizagem

    Tudo depende do seu nível de maturidade, pois nada impede de você ter conversas em inglês com seus colegas brasileiros. Atrapalha o desenvolvimento da língua quando você deseja falar apenas em português, mas caso você faça um acordo com as pessoas para falar apenas em inglês pode dar certo. Tentei fazer este pequeno exercício com a minha colega brasileira e funcionou. As vezes era um pouco estranho e não sabíamos se estávamos falando certo, mas ao menos tentamos.

    Para fazer intercâmbio é preciso dominar o idioma

    Considero este um grande mito. Não é obrigatório dominar o idioma, isso ajuda, mas acaba tirando um dos propósitos do intercâmbio. O que realmente ajuda é saber o básico, pois vai te auxiliar a se comunicar com as pessoas. Outro detalhe é que a maioria dos cursos fazem provas logo no início para separação por níveis, ou seja, caso não tenha um grande domínio da língua, não vão te colocar em uma sala em que os demais saibam mais que você.

    Optar pela residência estudantil é melhor que ficar em casa de família

    Não sei muito bem como funcionam as residências estudantis, apenas sei que, caso você for menor de 18, não é possível escolhê-las. Isso, pois alguém além do colégio que você vai estudar deve ser seu responsável fora do país. A minha experiência foi com a família. Achei muito interessante, pois eu tinha eles para conversar e exercitar o meu inglês. Como eles foram muito atenciosos, discretos e preservavam a minha privacidade, gostei muito da experiência e acho que vale muito a pena para quem quiser treinar a língua até mesmo dentro de casa.

    dicas de como se preparar para um intercambio 6

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    Mitos e verdades sobre o Intercâmbio Antes de planejar um intercâmbio, muitas pessoas entram em dúvida se é...

  • Minimalismo - Capa

    Moda

    Gabi Freitas | agosto 15, 2016

    Minimalismo na moda

    As origens do minimalismo na arte e na moda

    Arte

    O minimalismo, no âmbito da arte, é um movimento artístico e cultural que surgiu nos EUA no início da década de 1960. Os artistas dessa vertente, basicamente se adequam a uma quantidade reduzida de processos, materiais ou mesmo temáticas, simplificando a obra e, às vezes, tornando-a repetitiva. As obras minimalistas, portanto, apresentam entre suas principais características, a elaboração de obras com utilização do mínimo recurso, pouca utilização de cores e destaque para formas geométricas com repetições simétricas.

    Minimalismo - arte

    Dan Lavin – Lights

    O nome já diz muito, é uma arte mínima. Diferente de outros segmentos que tem os adornos como características principais da obra, o minimalismo agrada o gosto contemporâneo justamente por valorizar objetos simples sinônimos de elegância e sofisticação. Além disso, uma de suas ideias era criar uma linguagem universal da arte para que todos fossem capazes de entender.

    Moda

    Diferente da arte, o minimalismo na moda surgiu no final da década de 1980 e início dos anos 1990. Cansada dos exagerados, punks, góticos, yuppies e outros movimentos carregados de informações visuais, a moda sofre uma grande mudança e traz com força a ideia de “quanto menos informação, mais interessante”.

    Minimalismo - moda

    Para seguir essa linha de pensamento, as criações consistiam em roupas de aspecto clássico e funcional. O movimento teve início em Paris, com os japoneses que incorporaram a alfaiataria masculina no armário feminino de forma suave e neutra dispensando qualquer tipo de adorno. Alguns dos nomes que tiveram grande destaque na época foram Kenzo e Jil Sander.

    O que o minimalismo representa hoje?

    Com fortes tendências que caminham para o preto, branco e cinza, formas e silhueta simples, o slow fashion e roupas versáteis, o minimalismo entra em cena mostrando a necessidade da moda e do público de filtrar o que realmente será necessário ao guarda-roupa, eliminando os excessos observados tanto nas características visuais das roupas, quanto na quantidade existente no armário. É a busca pela redução que não se aplica apenas as roupas, mas também a vida, por isso a semelhança com o slow fashion.

    O minimalismo é internacional por sua simplicidade na forma e possui atemporalidade predominante pela falta de adorno, elemento que costuma caracterizar período e cultura. Ele é a simplicidade, a elegância, a sofisticação sem esforço, é o retrato da busca daqueles que hoje desejam ter menos, não menos, mas o suficiente.

    Acredito que seja uma tendência universal, como a moda e muitos usuários estão buscando a simplicidade, o minimalismo pode estar voltando com tudo e se tornar, não digo um clássico, mas algo com a mesma importância. Afinal, a simplicidade nas cores e na forma, nunca foram vistas como algo ruim ou característica específica de algum período, tornando legítima a sua atemporalidade.

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    As origens do minimalismo na arte e na moda Arte O minimalismo, no âmbito da arte, é um...

  • Dicas de como se preparar para um intercâmbio capa

    Viagem

    Gabi Freitas | agosto 10, 2016

    Intercâmbio: Dicas de como se preparar!

    O intercâmbio com certeza é uma das melhores experiências que alguém pode ter na vida, mas para ele acontecer, além do dinheiro, é necessário planejamento (e muito). Caso você esteja iniciando este processo, aqui vão 10 dicas de como se preparar para está experiência.

    Converse com sua família sobre o intercâmbio

    Caso a ideia de fazer um intercâmbio tenha surgido de você, é importante conversar com a sua família, dizer que é um grande desejo e mostrar a eles sua responsabilidade e maturidade para poderem criar confiança. Afinal, você estará fora do país sozinh@ e para que tudo corra bem é preciso maturidade.

    arrumar mala para viagem

    Procure várias agências

    Pesquisar, fazer orçamentos e analisar as opções que as agências propõe é importante para ter noção de valor e conhecer quem são essas pessoas que vão possibilitar sua ida a outro país. A agência e as pessoas que trabalham nela devem ser de confiança.

    Tenha certeza da cidade que deseja visitar

    Dicas de como se preparar para o intercâmbio

    Algumas agências logo de início já tentam vender a opção que eles acham melhor, por isso, é importante ter certeza, desde o início, do país e cidade. Saber a cidade é necessário para direcionar a agência ao que você realmente deseja. Dessa forma, você não perde tempo e e evita cair na conversa de vendedor.

    Converse com a agência sobre os tipos de curso e período de estadia

    Dicas de como se preparar para o intercâmbio

    Logo após decidir a agência a qual você irá fechar o intercâmbio, a saga em busca do curso e casa/alojamento/flat começa. Também é a hora de definir o período de estadia. São algumas semanas conversando com a agência e seus familiares para decidir a melhor opção. Procure se informar sobre como são os colégios ou faculdades, seus cursos e também sobre moradia, para entender como você irá se deslocar na cidade.

    Analise as opções de estadia

    Dicas de como se preparar para o intercâmbio

    Converse com a agência sobre o local em que você vai “morar”. Caso você seja maior de 18, as opções são mais amplas. É possível alugar um flat, ficar no alojamento da escola ou faculdade em que irá estudar ou na mais conhecida casa de família. Mas caso você seja menor, a casa de família é basicamente a única opção. Quando viajei, tinha apenas 17, então não tive outra opção, mas a experiência foi ótima, minha host family era maravilhosa, valeu muito a pena.

    Pergunte sobre cursos plus

    Dicas de como se prepara para um intercâmbio

    Muita gente não sabe, mas é possível fazer outro curso além do de inglês. O curso relacionado a língua é obrigatório (é importante comparecer as aulas), mas é possível escolher um curso a mais para ser feito. Essa possibilidade existe, pois muitas vezes as aulas de inglês são em grandes universidades. Isso possibilita a escolha de um curso plus que, assim como o de inglês, você recebe um certificado ao final. É bem interessante para quem deseja estudar um pouco sobre a área que gosta. Quando fui, escolhi o curso Fashion Design. Foram duas aulas por semana no período da tarde as quais tive aula de moda focada em design e ilustrações. Se seu inglês já estiver um pouco avançado vale a pena procurar um curso plus de seu interesse.

    Comente com a agência a sua preferência de região na cidade

    Dicas de como se prepara para um intercâmbio

    Isso é uma coisa que não tem como controlar, mas vale a pena deixar a agência ciente do local de preferência de estadia. Em cidades grandes, por exemplo, é interessante estar no centro ou próximo a estações de metrô, para um melhor deslocamento no trajeto até a faculdade/colégio.

    Prepare sua documentação

    Dicas de como se prepara para um intercâmbio

    Para sair do país é de extrema importância ter um passaporte. Caso você não tenha, se informe e se organize para tirá-lo antes de começar a planejar a viagem. Também é importante ficar atenta aos países que exigem um visto. Caso o seu destino o solicite para entrar, também se informe e tire-o bem antes de viajar para não ter nenhum problema próximo ao embarque. 

    Saiba como é o clima do seu destino

    Dicas de como se prepara para um intercâmbio

    Por mais que você pense em comprar tudo fora, aconselho analisar o clima de seu destino e fazer uma lista do que vai precisar. Em países do hemisfério norte, caso sua viagem esteja marcada no inverno ou outono, compre segunda pele, bota e pelo menos um casaco. Já se você for para um local quente, apenas revise o que você tem e veja se não está faltando nada.

    Prepare as malas e boa viagem!

    Dicas de como se prepara para um intercâmbio
    arrumar mala para viagem

    Preparar as malas pode parecer fácil, mas é preciso ter muita atenção. Como você passará semanas sozinh@, é importante levar remédios, os produtos de higiene necessários, roupas, sapatos, bolsas…exatamente tudo para não faltar nada. Apesar do trabalho, garanto que é uma parte legal da viagem, pois as expectativas são grandes.

    Essas foram as dicas sobre como se preparar para o intercâmbio. Gostou? Deixe seu comentário!

    O intercâmbio com certeza é uma das melhores experiências que alguém pode ter na vida, mas para ele...

  • Arte em londres

    Viagem

    Gabi Freitas | agosto 3, 2016

    Intercâmbio em Londres, a moda e a cidade

    Um pouco sobre intercâmbio em Londres, cursos, moradia e cultura  

    O Reino Unido pode não estar na lista dos lugares mais queridos do mundo após sua saída da União Europeia, mas ele com certeza ainda agrega uma das cidades mais criativas e influentes do mundo: Londres.

    Este centro de cultura e diversidade recebe todo ano milhares de estudantes estrangeiros de todas as idades que buscam cursos diferenciados ou especializações. Como a cidade abriga universidades que disponibilizam uma gama diversificada de cursos livres e a possibilidade de entrar em contato com toda a cultura que a cidade pode proporcionar, ela se torna o destino perfeito dos intercambistas.

    Cursos

    Os cursos mais procurados por aqueles que escolhem Londres como destino é sem dúvidas os de design e artes no geral. Com faculdades como London College of Fashion, Central Saint Martins e outras várias da rede UAL ( University of the Arts London), é possível encontrar cursos livres de Ilustração de Moda, Produção editorial de Moda, Fotografia de Moda, Design de Jóias, Design de bolsas, Design de Sapatos e muitos outros.

    intercâmbio em Londres

    Além dos cursos livres, a universidade também abre as portas para estudantes internacionais fazerem uma Graduação ou até mesmo uma Pós-graduação nos cursos disponíveis. O fator que diferencia os cursos livres da Graduação é a burocracia e dificuldade para garantir uma vaga. Assim como em qualquer universidade fora do Brasil é preciso obter um certificado de inglês, fazer uma prova, passar por entrevistas, apresentar um portfólio e histórico escolar. Nos cursos livres é preciso apenas pagar o pacote do intercâmbio e aproveitar o curso.

    Moradia

    Independente do modelo de curso escolhido ou tempo de estadia, a moradia deve ser escolhida de maneira sábia para evitar desconfortos durante o intercâmbio. Para cursos pequenos, as agências de viagem trazem a opção das casas de família. Costumam ser aconchegantes e de ambiente familiar, nunca estará sozinho. Dependendo da idade também é possível alugar um quarto na residência estudantil da universidade ou alugar um flat. Ambas proporcionam mais privacidade e independência nas questões do dia-a-dia.

    Intercâmbio em londres - moradia

    Capital da cultura  

    Com clima chuvoso, úmido e cinzento na maior parte do ano, Londres revela sua essência a cada esquina. Cheia de pubs, lojas de departamento, brechós, boutiques e lugares para um chá da tarde, a cidade surpreende em cada rua, desperta a curiosidade em seus caminhos que mais parecem becos e conforta a alma dos amantes de história, arte moderna e contemporânea.

    A cidade abriga museus e galerias que abordam todas as esferas da arte e história. Museus como Tate Britain expõe os grandes nomes da Arte Britânica, mas já galerias como Saatchi Galery trazem exposições diversificadas de artistas contemporâneos. Também há o Victoria and Albert Museum que possui exposições fixas e temporárias revelando características do design de moda e  design de interiores de cada época e país. A gama de museus e galerias é enorme, sendo impossível fugir de um desses passeios. Até mesmo aqueles que não apreciam tanto a arte começam a se interessar pelo assunto quando se deparam com tantas opções interessantes.

    Saatchi Gallery- 18

    Apesar dos museus serem uma das grandes atrações da cidade, são as ruas que demonstram a essência e diversidade existente em Londres. Com bairros icônicos como Notting Hill e Camden Town, a cidade se revela berço de várias ideias e culturas. Enquanto Notting Hill desperta a leveza, aconchego e charme de um bairro tranquilo que possui feiras aos finais de semana, Camden Town mostra o lado jovem, um tanto punk e muito curioso de Londres. Com lojas que vendem realmente de tudo, Camden é o lugar certo para achar itens inusitados e se divertir.

    Notting Hill 10

    Mesmo não indo a lugar algum, apenas andando nas ruas sem objetivos e propósitos, Londres encanta. Suas ruas, construções e edifícios, desde o pequeno café de esquina até o grande hotel da avenida, possui essência, detalhe e delicadeza, sua originalidade. A junção disso tudo torna Londres a cidade perfeita para as mentes criativas, pois não é preciso se esforçar para as ideias surgirem, para as referencias se tornarem grandes mood boards das quais serão tiradas grandes tendências e conceitos.

    Londres é essa mistura, essa diversidade, apesar de muito conservadorismo, que inspira e reuni mentes criativas, que borbulha novidades e tendências a cada instante. Espera-se, por isso, que a cidade continue mantendo sua essência, mesmo após essa grande mudança que foi a saída do Reino Unido da União Europeia.  

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